ATA
DA SEPTUAGÉSIMA SEGUNDA SESSÃO ORDINÁRIA DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA
ORDINÁRIA DA DÉCIMA TERCEIRA LEGISLATURA, EM 17-9-2003.
Aos
dezessete dias do mês de setembro de dois mil e três, reuniu-se, no Plenário
Otávio Rocha do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às
quatorze horas e quinze minutos, foi realizada a segunda chamada, sendo
respondida pelos Vereadores Beto Moesch, Carlos Alberto Garcia, Ervino Besson,
Haroldo de Souza, Isaac Ainhorn, João Antonio Dib, João Bosco Vaz, João Carlos
Nedel, Maria Celeste, Pedro Américo Leal, Raul Carrion, Renato Guimarães,
Sebastião Melo, Wilton Araújo e Zé Valdir. Ainda, durante a Sessão,
compareceram os Vereadores Aldacir Oliboni, Almerindo Filho, Carlos Pestana,
Cassiá Carpes, Cláudio Sebenelo, Clênia Maranhão, Dr. Goulart, Elói Guimarães,
Juarez Pinheiro, Luiz Braz, Marcelo Danéris, Margarete Moraes, Reginaldo Pujol
e Valdir Caetano. Constatada a existência de quórum, o Senhor Presidente
declarou abertos os trabalhos. À MESA, foram encaminhados: pelo Vereador Beto
Moesch, o Pedido de Providências nº 1639/03 (Processo nº 4779/03); pelo
Vereador Carlos Pestana, os Projetos de Lei do Legislativo nos 343 e 356/03
(Processos nos 4449 e 4656/03, respectivamente); pelo Vereador Cláudio Sebenelo,
o Pedido de Informações nº 172/03 (Processo nº 4850/03) e os Projetos de Lei do
Legislativo nos 260, 261, 262, 263, 264, 265, 266, 268, 270, 272, 273, 274,
275, 285, 286, 288, 293, 295, 299, 301, 302, 306, 307, 308, 309, 310, 311, 312,
313, 314, 315, 316, 317, 318, 323 e 324/03 (Processos nos 4236, 4237, 4239,
4241, 4242, 4243, 4244, 4246, 4248, 4251, 4252, 4253, 4254, 4264, 4265, 4267,
4272, 4274, 4278, 4280, 4281, 4308, 4309, 4311, 4312, 4313, 4315, 4316, 4317,
4318, 4320, 4321, 4322, 4323, 4344 e 4345/03, respectivamente); pelo Vereador
Haroldo de Souza, os Pedidos de Providências nos 1582, 1583, 1584, 1585, 1586,
1587, 1588, 1589, 1590, 1591, 1592, 1597, 1600, 1604, 1609, 1613, 1614, 1617,
1618, 1619, 1620, 1621, 1622, 1623 e 1624/03 (Processos nos 4720, 4721, 4722,
4723, 4724, 4725, 4726, 4727, 4728, 4729, 4730, 4735, 4738, 4742, 4748, 4752,
4753, 4756, 4757, 4758, 4759, 4760, 4761, 4762 e 4763/03, respectivamente) e a
Emenda nº 05 ao Projeto de Resolução nº 082/03 (Processo nº 4413/03); pelo
Vereador João Antonio Dib, os Projetos de Lei do Legislativo nos 336, 337 e
338/03 (Processos nos 4402, 4403 e 4404/03, respectivamente); pelo Vereador
João Carlos Nedel, os Pedidos de Providências nos 1564, 1565, 1566, 1567, 1568,
1569, 1570, 1571, 1572, 1573, 1574, 1575, 1576, 1577, 1578, 1579, 1580 e
1581/03 (Processos nos 4695, 4696, 4697, 4698, 4702, 4703, 4704, 4705, 4706,
4707, 4708, 4709, 4710, 4711, 4712, 4713, 4714 e 4715/03, respectivamente) e os
Projetos de Lei do Legislativo nos 364 e 365/03 (Processos nos 4847 e 4869/03,
respectivamente); pelo Vereador Pedro Américo Leal, o Pedido de Informações nº
173/03 (Processo nº 4888/03); pelo Vereador Sebastião Melo, os Projetos de Lei
do Legislativo nos 347, 348 e 349/03 (Processos nos 4528, 4529 e 4531/03, respectivamente).
Também, foram apregoados o Ofício nº 525/03, do Senhor Prefeito Municipal de
Porto Alegre, encaminhando Veto Total ao Projeto de Lei Complementar do
Legislativo nº 019/01 (Processo nº 3290/01) e Requerimento de autoria do
Vereador João Carlos Nedel, deferido pelo Senhor Presidente, solicitando o
desarquivamento do Projeto de Lei do Legislativo nº 085/01 (Processo nº
1605/01). Do EXPEDIENTE, constaram os Ofícios nos 10535462, 10535570, 10535610
e 10535629/03, do Senhor Reginaldo Muniz Barreto, Diretor-Executivo do Fundo
Nacional de Saúde do Ministério da Saúde. Após, o Senhor Presidente registrou
as presenças dos Senhores Carlos Alberto Pippi da Motta, Presidente do Grêmio
Náutico União – GNU; Leda Argemi, Secretária Substituta da Secretaria Municipal
de Esportes, Recreação e Lazer e representante do Senhor Prefeito Municipal de
Porto Alegre; Arthur Dallegrave, Presidente em exercício do Sport Club
Internacional; Álvaro Souza, representante da Sociedade de Ginástica Porto
Alegre - SOGIPA; Jeane Marques Cazelato, Presidenta do Conselho Regional de
Educação Física - CREF; Ibraim Gonçalves, representante do Conselho Municipal
de Desportos e Presidente da Associação das Federações Esportivas do Rio Grande
do Sul – AFERS, convidando-os a integrarem a Mesa dos trabalhos e informando
que Suas Senhorias comparecem a este Legislativo para homenagem aos atletas
gaúchos que participaram da XIV edição dos Jogos Pan-Americanos, realizados em
Santo Domingo, na República Dominicana. Também, o Senhor Presidente registrou
as presenças dos atletas Nilzo Maia, Marcelus Marcíli, Allan Bitencourt, Rui
Valle, Ronaldo Vargas, Leandro Tozzo, Anderson Nocetti, Michel Conceição,
Luciane Dambacher, Fabrício Romero e Carina Balestro e dos treinadores
Alexandre Teixeira, José Contiéri, Adriana Rita Alves e José Haroldo Gomes, o
"Arataca". Na oportunidade, o Senhor Presidente concedeu a palavra
aos Vereadores Raul Carrion, João Bosco Vaz, Carlos Alberto Garcia, Haroldo de
Souza, Juarez Pinheiro, Beto Moesch, Luiz Braz e Cassiá Carpes, que se
manifestaram em saudação aos atletas gaúchos participantes dos Jogos
Pan-Americanos. Após, o Senhor Presidente concedeu a palavra ao Senhor Carlos
Alberto Pippi da Motta, que, discorrendo sobre a importância das conquistas
obtidas pelos atletas gaúchos que participaram dos Jogos Pan-Americanos, na
República Dominicana, lembrou a necessidade de maior apoio, por parte do Poder
Público, para o aprimoramento do esporte olímpico no Rio Grande do Sul e
agradeceu a homenagem hoje prestada pela Casa. Às quatorze horas e cinqüenta e
quatro minutos, os trabalhos foram regimentalmente suspensos, sendo retomados
às quinze horas, constatada a existência de quórum. Em PAUTA, Discussão
Preliminar, estiveram: em 1ª Sessão, os Projetos de Lei do Legislativo nos 208,
245, 258, 325 e 220/03, este discutido pelos Vereadores Zé Valdir e Ervino
Besson, 253/03, discutido pelo Vereador Raul Carrion, e 320/03, discutido pelo
Vereador Renato Guimarães, o Projeto de Resolução n° 077/03; em 2ª Sessão, os
Projetos de Lei do Legislativo nos 237, 328, 330, 331, 332, 333 e 334/03, os
Projetos de Resolução nos 072, 074 e 082/03, este discutido pelo Vereador Raul
Carrion, o Projeto de Emenda à Lei Orgânica nº 002/03. Também, o Vereador
Juarez Pinheiro manifestou-se durante o período de Pauta. Na ocasião, foram
apregoados os Ofícios nos 047 e 048/03, firmados pelo Vereador João Antonio
Dib, Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, através dos quais Sua
Excelência informa as Representações Externas deste Legislativo, respectivamente,
do Vereador Pedro Américo Leal, hoje, na Sessão Solene em homenagem à Semana
Farroupilha, realizada na Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do
Sul, e da Vereadora Clênia Maranhão, hoje, na solenidade de Prestação de Contas
da Campanha do Agasalho 2003, no Palácio Piratini. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, o
Vereador Wilton Araújo relatou estatísticas divulgadas na imprensa, que
informam aumento no número de acidentes de trânsito em Porto Alegre envolvendo,
principalmente, motocicletas. Nesse sentido, saudou a fundação da Associação
dos Motoboys de Porto Alegre – ASMOPA, que objetiva garantir aos condutores
profissionais de motocicletas assistência jurídica e social, bem como promover
cursos de aperfeiçoamento para essa categoria profissional. O Vereador
Sebastião Melo classificou como equivocada a atuação da Secretaria Municipal da
Produção, Indústria e Comércio – SMIC - no referente à fiscalização das
atividades do comércio informal em Porto Alegre, afirmando que tem ocorrido um
retrocesso nessa área e que a luta contra o descaminho de mercadorias e em
defesa do comércio legalizado deve considerar aspectos sociais, uma vez que
muitos vendedores ambulantes da Cidade já trabalham na informalidade há anos. O
Vereador Carlos Alberto Garcia comentou reunião realizada hoje pela Comissão
Especial constituída na Casa para tratar do uso de bebidas alcoólicas e de
drogas, bem como da prostituição infantil e exploração de menores em
"situação de rua" na Cidade, expondo dados acerca do assunto, levados
à Comissão por representantes da Delegacia Estadual da Criança e do Adolescente
e do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente. Após, foram apregoadas as
Emendas nos 02 e 03, propostas pelo Vereador Aldacir Oliboni e assinadas pela
Vereadora Margarete Moraes, Vice-Líder da Bancada do Partido dos Trabalhadores,
ao Projeto de Lei do Legislativo nº 016/03 (Processo nº 0855/03). Em
COMUNICAÇÃO DE LÍDER, o Vereador Raul Carrion defendeu a formação de alianças
partidárias para as eleições municipais de dois mil e quatro e saudou a sanção
da Lei Complementar Municipal nº 494/03. Ainda, convidou os presentes para o
programa político que o Partido Comunista do Brasil transmitirá amanhã, em rede
nacional de rádio e televisão, e referiu-se ao trabalho da Comissão de Urbanização,
Transportes e Habitação no processo de retirada de famílias de área ocupada na
Vila São Pedro. O Vereador Cassiá Carpes parabenizou os jornais Correio do Povo
e Zero Hora, pela divulgação, respectivamente, das campanhas "Nossa
História, Nosso Orgulho" e "A Herança dos Guerreiros", alusivas
à Semana Farroupilha. Também, informou a realização de reunião da Comissão de
Defesa do Consumidor e Direitos Humanos com representantes da Guarda Municipal
e das Secretarias Municipais da Produção, Indústria e Comércio – SMIC - e de
Direitos Humanos e Segurança Urbana. Na ocasião, face Questões de Ordem
formuladas pelo Vereador Wilton Araújo, o Senhor Presidente prestou
esclarecimentos acerca da Emenda nº 03, aposta ao Projeto de Lei do Legislativo
nº 016/03 (Processo nº 0855/03). Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, o Vereador Isaac
Ainhorn examinou os resultados da eleição prévia para a escolha do Presidente
Regional do Partido Democrático Trabalhista, ocorrida no dia quatorze de
setembro do corrente, destacando a vitória do Deputado Estadual Pompeu de
Mattos. Também, citou dados acerca do número de participantes nessas prévias,
afirmando que se observa um fortalecimento desse Partido no Estado do Rio
Grande do Sul. O Vereador Beto Moesch defendeu a criação de legislação específica
para Porto Alegre quanto ao gerenciamento de resíduos hospitalares, tendo em
vista conflitos legais hoje existentes entre a legislação estadual e a federal,
o que viabiliza aos hospitais a colocação desses resíduos no Aterro Sanitário
Santa Tecla, no Município de Gravataí. Ainda, relatou audiência pública a
respeito do assunto, realizada ontem pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente. O
Vereador Zé Valdir apoiou a atuação do Senhor Adeli Sell à frente da Secretaria
Municipal da Produção, Indústria e Comércio – SMIC, no que se refere à
fiscalização do comércio informal na Cidade e comentou reivindicações por
melhores condições de trabalho para os guardas municipais. Também, analisou o
sistema de trânsito de Porto Alegre e, finalizando, elogiou a política externa
desenvolvida pelo Governo Federal. O Vereador Cláudio Sebenelo mencionou
declarações prestadas ontem por guarda de trânsito da Capital em reunião da
Comissão de Defesa do Consumidor e Direitos Humanos, segundo as quais um
veículo infrator teria sido liberado por ordem direta do Diretor-Presidente da
Empresa Pública de Transporte e Circulação - EPTC, argumentando que o caso
demonstra exercício indevido de poder e prejudica a confiabilidade da população
no controle do trânsito na Cidade. A seguir, constatada a existência de quórum,
foi iniciada a ORDEM DO DIA e aprovado Requerimento verbal do Vereador Marcelo
Danéris, solicitando alteração na ordem de apreciação da matéria constante na
Ordem do Dia. Em Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Decreto
Legislativo n° 002/03 (Processo nº 4871/03), após ser encaminhado à votação
pelos Vereadores Isaac Ainhorn e Sebastião Melo. Foi aprovado Requerimento de
autoria do Vereador Aldacir Oliboni, solicitando a retirada de tramitação da
Emenda nº 01, aposta ao Projeto de Lei do Legislativo nº 016/03 (Processo nº
0855/03). Foi aprovado o Requerimento nº 172/03 (Processo nº 4908/03 – Convite
aos Secretários Municipais de Obras e Viação – SMOV - e da Produção, Indústria
e Comércio – SMIC - para reunião sobre liberação de "habite-se" e
alvarás considerados irregulares), de autoria do Vereador Wilton Araújo, tendo
o Vereador Marcelo Danéris manifestado-se a respeito. Foi aprovado o
Requerimento nº 173/03 (Processo nº 4990/03 – Autorização para representar externamente
esta Casa no III Seminário Internacional "Vozes Essenciais na Política: A
Participação das Mulheres", a ser realizado no período de vinte e dois a
vinte e quatro de setembro do corrente, em São Paulo, com percepção de
diárias), de autoria da Vereadora Clênia Maranhão. Foi aprovado Requerimento de
autoria do Vereador Raul Carrion, solicitando a retirada de tramitação do
Projeto de Lei do Legislativo nº 010/93 (Processo nº 0507/93). Às dezesseis
horas e quarenta e quatro minutos, os trabalhos foram regimentalmente
suspensos, sendo retomados às dezesseis horas e quarenta e oito minutos,
constatada a existência de quórum. Após, foi aprovado Requerimento verbal do
Vereador Wilton Araújo, adendado pelo Vereador Juarez Pinheiro, solicitando
alteração na ordem de apreciação da matéria constante na Ordem do Dia. Na
ocasião, o Vereador Sebastião Melo formulou Requerimento verbal, deferido pelo
Senhor Presidente, solicitando a distribuição, aos Senhores Vereadores, de
cópias dos Requerimentos a serem votados nas Sessões Ordinárias deste
Legislativo. Na ocasião, o Senhor Presidente comunicou que, no dia dezenove de
setembro do corrente, às nove horas, será instalada na Casa a Comissão Especial
constituída para avaliar e discutir os três primeiros anos de implantação do
Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Porto Alegre - PDDUA. Em
Discussão Geral e Votação, foram aprovados o Projeto de Lei do Executivo nº
085/02 e os Projetos de Lei do Legislativo nos 064, 078, 081 e 082/03. Em
Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Lei do Executivo nº
017/03. Em Discussão Geral e Votação Nominal, foi aprovado o Projeto de Lei do
Legislativo nº 136/03, por vinte e quatro votos SIM, tendo votado os Vereadores
Aldacir Oliboni, Almerindo Filho, Beto Moesch, Carlos Pestana, Cassiá Carpes,
Cláudio Sebenelo, Clênia Maranhão, Dr. Goulart, Elói Guimarães, Ervino Besson,
Isaac Ainhorn, João Antonio Dib, João Bosco Vaz, João Carlos Nedel, Juarez
Pinheiro, Luiz Braz, Marcelo Danéris, Margarete Moraes, Maria Celeste, Raul
Carrion, Renato Guimarães, Sebastião Melo, Wilton Araújo e Zé Valdir. Em
Discussão Geral e Votação, foi aprovado o Projeto de Resolução nº 066/01. Em
Discussão Geral e Votação Nominal, foi aprovado o Projeto de Resolução nº
047/03, por vinte e dois votos SIM, tendo votado os Vereadores Aldacir Oliboni,
Almerindo Filho, Beto Moesch, Carlos Pestana, Cassiá Carpes, Cláudio Sebenelo,
Elói Guimarães, Ervino Besson, Haroldo de Souza, Isaac Ainhorn, João Antonio
Dib, João Bosco Vaz, João Carlos Nedel, Juarez Pinheiro, Luiz Braz, Marcelo
Danéris, Margarete Moraes, Maria Celeste, Raul Carrion, Renato Guimarães,
Sebastião Melo e Zé Valdir. Em Discussão Geral e Votação, foram aprovados os
Projetos de Resolução nos 020, 049 e 052/03. Após, por solicitação do Vereador
João Carlos Nedel, foi realizado um minuto de silêncio em homenagem póstuma ao
Senhor Guilherme Landell de Moura, Provedor da Irmandade Arcanjo São Miguel e
Almas, falecido no dia quinze de setembro do corrente. Ainda, o Vereador Juarez
Pinheiro informou que o Aeroclube do Estado do Rio Grande do Sul colocou à
disposição deste Legislativo um avião pertencente àquela Entidade, para
realização de vôo panorâmico sobre a Cidade, marcando o início dos trabalhos da
Comissão Especial constituída na Casa para avaliar e discutir os três primeiros
anos de implantação do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental do
Município de Porto Alegre. Às dezessete horas e quatro minutos, constatada a
inexistência de quórum, o Senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos,
convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora
regimental. Os trabalhos foram presididos pelos Vereadores João Antonio Dib e
Maria Celeste e secretariados pela Vereadora Maria Celeste. Do que eu, Maria
Celeste, 1ª Secretária, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após
distribuída em avulsos e aprovada, será assinada por mim e pelo Senhor
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Hoje temos o
comparecimento de atletas do Grêmio Náutico União, SOGIPA, Ulbra, Colégio
Militar, Federação Gaúcha de Canoagem, Clube de Caça e Pesca Santo Uberto,
UNISC e Federação Gaúcha de Hipismo, que serão homenageados por sua
participação no Pan-Americano realizado em São Domingos.
Compõem a Mesa a Sr.ª Leda Argemi, Secretária-Substituta
da Secretaria Municipal de Esportes, representando neste ato o Prefeito
Municipal; Dr. Carlos Alberto Pippi da Motta, presidente do Grêmio Náutico
União; Dr. Arthur Dallegrave, presidente em exercício do Sport Club
Internacional; Prof. Álvaro Souza, representante do presidente da SOGIPA; Sr.ª
Jeane Marques Cazelato, Presidenta do Conselho Regional de Educação Física; Sr.
Ibraim Gonçalves, representante do Conselho Municipal de Desportos e presidente
da Associação das Federações Esportivas do Rio Grande do Sul.
Registro a presença do atleta da esgrima
Nilzo Maia e do treinador Alexandre Teixeira; atletas do remo: Marcelus
Marcíli, Allan Bitencourt, Rui Valle, Ronaldo Vargas, Leandro Tozzo, Anderson
Nocetti e o treinador José Contiéri; atletas da ginástica olímpica: Michel
Conceição e a treinadora de ginástica olímpica Adriana Rita Alves; Arataca,
treinador da SOGIPA e da Seleção Brasileira nos jogos Pan-Americanos.
Ao iniciarmos esta atividade, queremos
dizer do orgulho da Câmara Municipal, que representa o povo porto-alegrense na
sua plenitude, em ter aqui dirigentes e atletas que honraram o nome do Brasil,
do Rio Grande e, especialmente, de Porto Alegre, no encontro Pan-Americano em
São Domingos.
E, para que possam expressar o carinho da
Casa do Povo, conseqüentemente, do povo porto-alegrense a esses atletas e
dirigentes, estamos colocando, hoje, excepcionalmente, a palavra à disposição
das Bancadas por três minutos.
Este comparecimento se fez por
encaminhamento da Mesa Diretora da Casa, portanto é um apoio de toda a Casa.
O Ver. Raul Carrion está com a palavra.
O
SR. RAUL CARRION: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras.
Vereadoras. (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Quero dizer da
nossa satisfação, porque a Mesa e esta Casa acolheram a nossa sugestão de fazer
uma grande homenagem aos atletas vitoriosos, atletas que representaram o nosso
País.
É preciso que se diga que foi um recorde
de medalhas – 122 medalhas, 28 de ouro, 40 de prata e 54 de bronze – um aumento
de mais de 20%, e isso que o número de medalhas colocadas em disputa diminuiu
neste ano. É preciso, dentro desse conjunto de vitórias, destacar a garra, a
competência, a competitividade dos atletas gaúchos. E, sem demérito para os
demais, conversava com Pippi da Motta, o União foi o clube que,
individualmente, conseguiu o maior número de medalhas no nosso Brasil. É uma
marca extremamente honrosa. Sabemos que o êxito dessa vitória se deve à
dedicação dos atletas, que dedicam a sua vida ao aprimoramento, aos clubes, aos
treinadores.
Queremos, também, resgatar, aqui, a
grande preocupação do nosso Governo, o Governo Lula, com a criação de condições
favoráveis, e o apoio do Ministério do Esporte, onde temos a honra de ter o
nosso camarada de Partido, Agnelo Queiroz, Deputado Federal pelo Distrito
Federal do Partido Comunista do Brasil, que, no seu trabalho, à frente do
Ministério, tem visto o esporte não só no aspecto competitivo, mas o esporte
como inclusão social, o esporte como congraçamento, como divulgação da nossa
Pátria.
Para concluir, temos
certeza de que a Lei Agnelo Piva, que entrou em vigor em 2002, já permitiu, por
meio da garantia de recursos permanentes e não eventuais, a formação de equipes
permanentes e a importação de equipamentos. Certamente, em 2007, no Rio de
Janeiro, o Brasil, com toda certeza, terá um grande desempenho, talvez o 3º
lugar ou, quem sabe, o 2º lugar.
Parabéns a vocês. O exemplo de vocês é um
exemplo para a juventude brasileira, que irá se espelhar nas vitórias, na
possibilidade de superação que vocês apresentaram. Um grande abraço da Bancada
do Partido Comunista do Brasil.
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. João Bosco Vaz
está com a palavra.
O
SR. JOÃO BOSCO VAZ: Sr. Presidente, Ver. João Antonio Dib; autoridades
que compõem a Mesa, já nominadas: Luciane Dambacher; Fabrício Romero; Tuco;
Adriana; Michel; Bitencourt; Roni, nosso “cabeça”; Rui; Piá; Daiane, que não
está aqui, está treinando com a Seleção; Nosia, que está em Brasília; Rosane,
atleta do Inter, que está nos Estados Unidos com a Seleção Brasileira de
Futebol Feminino; Carina, que está a caminho. Nós, da Câmara, temos o dever de
homenageá-los por tudo que representam para a grandeza do esporte do Rio
Grande, o que representam para Porto Alegre. Neste momento grandioso, de
dificuldades, Sr. Presidente, quero enaltecer também o trabalho das direções
dos nossos clubes: Carlos Alberto Pippi da Motta, que está presente, presidente
do Grêmio Náutico União; Álvaro Souza, representando a SOGIPA; Arataca, técnico
de atletismo; Maira, uma das técnicas de ginástica; Vera Brusque; Valter;
professor Henrique Lichit e tantos outros abnegados, que, por trás de toda essa
estrutura fantástica que União, SOGIPA, Gaúcho e os nossos clubes e federações
colocam à disposição dos nossos atletas, esses anônimos merecem o nosso
reconhecimento, merecem o reconhecimento desta Casa, o reconhecimento da cidade
de Porto Alegre. Nós sabemos das dificuldades, sabemos que as Federações não
podem fazer tudo sozinhas, os clubes não podem fazer tudo sozinhos, o Governo,
também, não pode fazer tudo sozinho, é preciso uma simbiose, é preciso um
entendimento. A cada ano que passa, a cada competição internacional, nós temos
crescido, temos aprendido, temos compreendido o que é esse mundo exterior em
busca da qualificação do esporte.
Mais uma vez, queridos atletas, parabéns;
às pessoas que, por trás de tudo isso, colaboram, parabéns. Esta é a mensagem e
o agradecimento do meu Partido, o PDT. Muito obrigado. (Palmas.)
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Carlos Alberto
Garcia está com a palavra.
O
SR. CARLOS ALBERTO GARCIA: Prezado Sr. Presidente, Ver. João Antonio
Dib; Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras. (Saúda os componentes da Mesa e demais
presentes.) Hoje é uma data muito importante. Ontem, nós participamos do ato
comemorativo aos atletas do Pan-Americano na Assembléia Legislativa. Muito foi
falado da grandiosidade do número de medalhas que o Rio Grande do Sul
conseguiu. E eu quero aqui cumprimentar o União, que realmente foi o clube do
Brasil que ganhou o maior número de medalhas proporcional ao número de atletas
que enviou. Parabéns, Presidente Carlos Alberto Pippi da Motta!
Na semana passada, tivemos a oportunidade
de participar daquele grande evento e sabemos das dificuldades que o clube têm
para cumprir com os seus compromissos, e aquele foi um compromisso financeiro,
mas sei que naquele dia todo povo unionista estava feliz, porque foi uma das
mais belas festas que o Rio Grande do Sul presenciou.
Eu quero ler, aqui, rapidamente, e
entendemos por que o União é essa potência: Ricardo; Walter; Marcelo Giraffa;
Leonardo; Fernanda; Herculano; Vera Brusque, sempre com o seu talento; Maira,
que é técnica de ginástica olímpica; Nestor Ludwig; Paulo Lorscheitler - está
todo o seu staff. Assim como no
futebol, onde temos o Inter e o Grêmio grande; no desporto, nós temos a SOGIPA
e União, que são os grandes clubes que simbolizam todos os demais.
O Estado tem de fazer o seu papel, porque
eu entendo que os clubes desportivos estão fazendo muito bem.
Parabéns aos atletas que são heróis,
vocês servem de paradigma a toda uma geração que está vindo. Sei do trabalho
intenso, mas, ao mesmo tempo, sei que muitos e muitos frutos vocês darão. E uma
saudação especial à Adriana, pelo título que a Daiane conquistou; esse
realmente é algo inesquecível e perpétuo. Muito obrigado. (Palmas.)
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Eu quero, ainda,
registrar a presença da atleta Carina Balestro, do Internacional; atletas
Luciane Dambacher e Fabrício Romero, do atletismo da SOGIPA.
O Ver. Haroldo de Souza está com a
palavra.
O
SR. HAROLDO DE SOUZA: Sr. Presidente e homenageados, é evidente
que todos nós do PMDB estamos felizes com a presença desse timaço de atletas
brasileiros que nos sacudiram com emoções, recentemente.
São, nossas entidades, de importância
vital para a vida da cidade de Porto Alegre: Grêmio Náutico União, SOGIPA,
Ulbra, Colégio Militar, Federação Gaúcha de Canoagem, Clube de Caça e Pesca Santo
Uberto, UNISC e Federação Gaúcha de Hipismo.
Grande Arataca! Figuraça! Esse, para mim,
já é uma lenda viva, mas tem uma enorme vida ainda pela frente de sucessos e
precisa ser apoiado sempre. Potencial fantástico!
E que os nossos empresários continuem
ajudando todos vocês, atletas, e que descontem no imposto de renda. Parece que
podem e, se não podem, deveriam poder.
Vocês, que praticam esporte, naquele
momento, vocês, que estão ali se entregando de corpo, alma e espírito,
dando-nos emoção, sabem perfeitamente que nós, gaúchos e brasileiros, temos
potencial suficiente para brigarmos na cabeça com qualquer país deste mundo -
Estados Unidos, China, Cuba e companhia. A exemplo do futebol, onde somos
pentacampeões, nós podemos, sim, perfeitamente, criar campeões em todas as
modalidades esportivas, para o PAN e para as Olimpíadas. No meu entendimento
particular, acho que o Governo deve ser o responsável direto por isso, claro,
com a estrutura e os custos dos nossos clubes. Obrigado a vocês todos pelas
emoções sentidas. Sucesso sempre! Vocês têm olhares de campeões, continuem
assim! Muito obrigado. (Palmas.)
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Juarez Pinheiro
está com a palavra.
O
SR. JUAREZ PINHEIRO: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs.
Vereadores. (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Quero saudar,
também, os clubes que estão aqui representados, federações, treinadores,
representantes de conselhos e, acima de tudo, os prezados atletas.
Poucas cidades da América, Presidente
João Antonio Dib, podem ter a honra que a cidade de Porto Alegre neste momento
está gozando, ou seja, de saudar tantos atletas vitoriosos, medalhistas ou não,
e que tão bem representaram o País naquele PAN, em que tivemos o melhor desempenho,
superando inclusive o PAN de Winnipeg. O Ver. Raul Carrion já registrou: foram
120 medalhas, 28 de ouro, 40 de prata e 54 de bronze.
Nós queremos festejar a vitória desses
atletas, saudando aquela que, no Mundial de Ginástica, conquistou, com seu salto
duplo twist carpado, pela primeira vez para o País, uma medalha de ouro na
ginástica, e todos os atletas, medalhistas ou não, que tão bem representaram o
País no último PAN realizado em São Domingos. Nós queremos, neste momento,
também, fazer uma homenagem especial aos clubes que têm desenvolvido uma
política de formação de atletas, clubes que não se preocupam apenas em festejar
ou dar bolsas de estudo àqueles atletas já consagrados, laureados em
competições nacionais e internacionais, clubes que diariamente, de forma
diuturna, formam centenas e centenas de atletas.
A reflexão que gostaríamos de fazer, em
nome da maior Bancada desta Casa - e que foi uma das primeiras, também, a ir ao
Presidente pedir que fosse feita uma homenagem a todos os clubes e atletas
pelas conquistas do PAN -, é a seguinte: neste dia em que estamos todos
comemorando, com muita alegria, junto aos nossos atletas, como já disse o Ver.
Carlos Alberto Garcia, verdadeiros heróis que conquistaram o 4.º lugar, muito
perto do Canadá, quase chegando em 3.º lugar pela primeira vez, nós nos
conscientizamos da necessidade de políticas públicas, para que os nossos clubes
que se dedicam ao esporte amador não fiquem isolados na formação desses
atletas. Nós precisamos, com essa conquista, que foi um momento histórico para
o esporte brasileiro, ter, como marco, a necessidade de que o Estado - e eu
falo lato sensu, seja Município, Estado ou União - se dedique de forma
profunda e reflita sobre a importância que tem o esporte na formação dos nossos
jovens, reflita que, para alcançarmos patamares mais elevados, precisamos
investir na formação, juntamente com os clubes, que já o fazem de forma tão
brilhante.
Então, o nosso parabéns, especialmente,
aos senhores e às senhoras atletas que tão bem representaram a nossa Cidade, o
nosso Estado e o nosso País. Muito obrigado. (Palmas.)
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Beto Moesch
está com a palavra.
O
SR. BETO MOESCH: Em nome do Partido Progressista, nós
estamos todos muito orgulhosos do desempenho dos nossos atletas que
participaram do Pan-Americano. Isso mostra a potência que é o Brasil, a
potência da sua juventude, que, mesmo com ínfimos investimentos no esporte,
consegue trazer para nós esse orgulho, esse resultado.
O esporte traduz cultura, traduz
entretenimento e, por trás disso, o que é mais importante: a potência que
nasce, Ver. Juarez Pinheiro, do espírito comunitário, que são os clubes. As
comunidades, por intermédio dos seus clubes, é que investiram nos atletas.
Então, essa organização comunitária típica de Porto Alegre é que fez refletir
no desempenho de uma potência, ainda adormecida, que é o esporte nacional.
Eu quero saudar, na pessoa do Carlos
Alberto Pippi da Motta, presidente do Grêmio Náutico União, as direções e os
funcionários de todos os clubes de Porto Alegre que investem no esporte.
Esses atletas traduzem a potência da
juventude brasileira - inclusive estamos aqui, hoje, com a juventude do Partido
Progressista -, mostrando a organização, mostrando o empenho que têm pela
qualidade de vida, buscando beneficiar, ainda mais, o Brasil em seu todo. Volto
a dizer, o esporte é uma potência adormecida neste País. Aos poucos, estamos
mostrando a nós mesmos e ao mundo que o esporte não só é uma potência aqui do Brasil,
mas o meio pelo qual vamos conseguir desenvolver melhor as nossas crianças,
desenvolver melhor a sociedade brasileira, recheando isso tudo com muita
cultura e com muita saúde, porque isso é o esporte.
Nós todos, brasileiros, estamos muito
orgulhosos, em especial a cidade de Porto Alegre, porque traduziu de forma
muito clara o que nós realmente queremos. Parabéns a todos. Muito obrigado.
(Palmas.)
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Luiz Braz está
com a palavra.
O
SR. LUIZ BRAZ: Sr. Presidente, também em nome do Líder da
minha Bancada, Ver. Cláudio Sebenelo, quero saudar todas as autoridades
esportivas presentes e todos os atletas.
Nós, do PSDB, não poderíamos faltar nesta
homenagem a esta delegação que foi tão bem representar todos nós brasileiros no
PAN. Acredito que não exista uma atividade, hoje, que possa mais divulgar a
qualidade de um povo do que o esporte, e é por meio do esporte que nós,
brasileiros, temos podido ouvir, muitas e muitas vezes, o Hino brasileiro, e
podemos ver exaltadas as qualidades do nosso povo, como aconteceu agora no
Pan-Americano e, muito recentemente, também, no mundial.
Realmente, quero dizer que estou, como
brasileiro, extremamente orgulhoso de poder ter acompanhado toda a trajetória
do PAN, de poder ver aquela atleta que foi no PAN, que nos representou no
mundial. É um exemplo para todos nós, brasileiros, e só o esporte é que pode
nos dar isso. Alguém que saiu das camadas mais humildes da nossa população e
que, de repente, se transformou num grande expoente mundial do esporte, alguém
que tivemos o prazer de ver praticamente contrariar todas as leis físicas e
parar no ar, fazendo com que todos nós, brasileiros, disséssemos: “Olhem, nessa
atividade realmente somos os melhores”. Alguém que conseguiu inovar nessa
matéria tão difícil de ser executada, estudada, que é a Ginástica Olímpica.
Então, eu quero cumprimentar todos e
dizer que, como cidadão e representante desta Cidade, muito embora até
contrariando algumas pessoas que não gostariam que eu estivesse aqui, neste
momento, falando, eu estou muito feliz e fui obrigado a contrariar alguns
princípios para dizer a todos os senhores: muito obrigado por tudo aquilo que
os senhores fizeram por este povo brasileiro. Muito obrigado. (Palmas.)
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Cassiá Carpes
está com a palavra.
O
SR. CASSIÁ CARPES: Sr. Presidente, quero saudar a Mesa, é
com muita satisfação que os temos aqui na Casa; saudar os atletas, que são um
exemplo para todos nós, para a nossa juventude, para os governantes que devem,
no meu entender, começar esse trabalho desde o ensino fundamental nas escolas;
os clubes que têm esse trabalho reconhecido, porque é um trabalho de ponta, um
trabalho que vem dar exemplo a toda a sociedade brasileira; os atletas e os
treinadores. Quero saudar o Arataca e, em seu nome, elogiar toda essa camada,
essa plêiade de grandes atletas que são, para nós, um exemplo a ser seguido por
toda nação brasileira.
Eu entendo que vocês serão responsáveis
pelo futuro, porque o futuro dará, basicamente, o que vocês fazem hoje para
projetar um crescimento nacional em todo o aspecto do esporte.
Portanto, em nome do Partido Trabalhista
Brasileiro, em meu nome, do Ver. Elói Guimarães, do Ver. Elias Vidal, em nome
do nosso Senador Sérgio Zambiasi, recebam o nosso parabéns, o exemplo de vocês
deve ser seguido. Vocês devem, a partir de agora, elevar, cada vez mais, isso
que vocês fizeram lá, para que possamos, futuramente, ter novos atletas, e
vocês, quem sabe, serem um Arataca, que irão descobrir novas pedras preciosas
no nosso esporte brasileiro. Muito obrigado. (Palmas.)
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. CARLOS ALBERTO PIPPI DA MOTTA: Sr. Presidente e Srs.
Vereadores, meus amigos aqui presentes e nossos atletas que foram ao
Pan-Americano defender este nosso Rio Grande do Sul, esta nossa Porto Alegre,
este nosso Brasil, é com muita satisfação que eu, em nome de todos aqueles que
estão sendo homenageados, agradeço, neste momento, a esta Câmara por se lembrar
de homenagear aqueles que foram até São Domingos nos representar e que
trouxeram essas 33 medalhas para o Rio Grande do Sul.
É um feito inédito, porque, geralmente,
esses atletas todos estão ligados a clubes, os quais, muitas vezes, tiram um
pouco daquele dinheiro dos associados para investir na formação de atletas. Mas
o fruto está aí. Eu acho que, se nós trabalharmos, tivermos o apoio de vocês,
reconhecimento do Poder Público, conseguiremos muito mais, como conseguimos
desta vez. Nós conseguimos até trazer uma medalha do mundo para cá! É preciso
estarmos todos unidos, trabalharmos juntos, eu tenho certeza de que todos os
nossos clubes, todas as nossas entidades estão aí para fazer esse trabalho. E
nós precisamos do apoio, principalmente dos políticos; precisamos que, nessa
hora, nos apóiem, nas horas em que precisamos.
Muito obrigado, novamente, e tenho
certeza de que, nas próximas competições, nós estaremos aqui com essa tribuna
cheia de novos atletas, trazendo prêmios para o Rio Grande do Sul e para Porto
Alegre, esta nossa grande Cidade. Muito obrigado. (Palmas.)
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): A Mesa agradece a
presença de todos: atletas, dirigentes, figuras que honraram a nossa Cidade, o
nosso Estado e o nosso País. Nós desejamos, como disse o Presidente do Grêmio
Náutico União, que haja mais solidariedade, que haja mais compreensão, que haja
mais união, mais esforço, para que o nome da nossa Pátria seja cada vez mais
elevado.
Agradecemos a presença de todos.
Suspendemos a Sessão por dois minutos, para que possam ser feitas as
despedidas. Saúde e paz para todos.
Estão suspensos os trabalhos.
(Suspendem-se os trabalhos às 14h54min.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib – às 15h): Estão
reabertos os trabalhos.
Eu gostaria de dizer que a
vida é feita de momentos, e, quando há um momento de solidariedade -
solidariedade respeitosa, solidariedade amiga -, a gente vê que o mundo não
está perdido, porque, quando não houver mais solidariedade no mundo, ele estará
realmente perdido. (Palmas.)
Eu preciso agradecer à Juventude
Progressista pela faixa que ali coloca me dando seu apoio. Eu, nesta Casa, vivi
momentos - e a vida é feita de momentos - em que faixas foram colocadas me
aplaudindo, faixas foram colocadas me repreendendo, não me agredindo, nenhuma
me agrediu. Quando eu recebo esse apoio da juventude, e a juventude não é a
esperança do amanhã ou de um dia melhor, é a certeza de um dia melhor para
todos os brasileiros, eu fico muito feliz e registro a minha emoção, a minha
satisfação, o meu carinho. Sei que nós brasileiros temos uma juventude que
entende as coisas, portanto vamos ver melhor nossos filhos e os nossos netos,
que viverão melhor. Eu agradeço. (Palmas.)
Passamos à
(05 oradores/05 minutos/com
aparte)
1.ª
SESSÃO
PROC. 3743/03 -
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 208/03, de autoria do
Ver. Sebastião Melo, que dispõe sobre a colocação de avisos e sinalizações
adequados aos portadores de necessidades auditivas no interior dos veículos do
transporte coletivo de Porto Alegre, nas estações da TRENSURB, nos terminais de
ônibus e lotações e nos pontos de táxi. Com
Emenda n.º 01.
PROC. 3823/03 -
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 220/03, de autoria do Ver. Ervino Besson, que dispõe
sobre a fixação de placas avisando sobre a localização de radares
eletrônicos.
PROC. 4136/03 -
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 245/03, de autoria do
Ver. Wilton Araújo, que obriga as redes de “fast-food”, no Município, a
afixarem tabelas visíveis com a quantidade de calorias e de nutrientes dos seus
lanches, sem prejuízo das disposições estabelecidas na legislação de Rotulagem
de Alimentos Embalados.
PROC. 4222/03 -
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 258/03, de autoria do
Ver. Elias Vidal, que institui a Semana de Conscientização e Prevenção sobre a Divulgação
e Venda de Produtos Falsificados, Pirateados ou Contrabandeados, bem como a
Sonegação Fiscal.
PROC. 4329/03 -
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 320/03, de autoria do
Ver. Cassiá Carpes, que institui o Sistema Municipal de Inclusão e Promoção Social
do Município e dá outras providências.
PROC. 4178/03 -
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 253/03, de autoria do
Ver. Pedro Américo Leal, que denomina Rua José Francisco Oliosi da Silveira um
logradouro não-cadastrado, localizado no Bairro Ipanema.
PROC. 4359/03 -
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 325/03, de autoria do Ver. Carlos Alberto Garcia, que
denomina Rua Derik Oscar Ely um logradouro público cadastrado, localizado no
Bairro Sarandi.
PROC. 4391/03 -
PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 077/03, de autoria do Ver.
Carlos Alberto Garcia, que concede o título honorífico de Líder Comunitário ao
Senhor Edu João de Deus.
2.ª
SESSÃO
PROC. 4106/03 -
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 237/03, de autoria do
Ver. João Bosco Vaz, que denomina Rua Rimolo Biagio um logradouro público
cadastrado, localizado no Bairro Cavalhada.
PROC. 4198/03 -
PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 072/03, de autoria do Ver. Aldacir Oliboni, que
concede o prêmio artístico “Lupicínio Rodrigues” à Senhora Maria Helena
Andrade.
PROC. 4247/03 - PROJETO
DE RESOLUÇÃO N.º 074/03, de autoria do Ver. Cassiá Carpes, que
concede o título honorífico de Cidadão Emérito de Porto Alegre ao Senhor José
Aldair Nidejelski.
PROC. 4372/03 -
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 328/03, de autoria do
Ver. João Carlos Nedel, que denomina Rua Silvana da Silva Duarte um logradouro
público cadastrado, localizado no Bairro Sarandi.
PROC. 4380/03 -
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 330/03, de autoria do
Ver. João Carlos Nedel, que denomina Rua Osmar Gomes um logradouro público
cadastrado, localizado no Bairro Sarandi.
PROC. 4381/03 -
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 331/03, de autoria do
Ver. João Carlos Nedel, que denomina Rua Rosalvo Silveira Duarte um logradouro
público cadastrado, localizado no Bairro Sarandi.
PROC. 4382/03 -
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 332/03, de autoria do
Ver. João Carlos Nedel, que denomina Rua Leonor Dionísia Peres um logradouro
público cadastrado, localizado no Bairro Sarandi.
PROC. 4383/03 -
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 333/03, de autoria do Ver. João Carlos Nedel, que
denomina Rua Dalila Barbosa de Oliveira um logradouro público cadastrado,
localizado no Bairro Sarandi.
PROC. 4384/03 -
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 334/03, de autoria do
Ver. João Carlos Nedel, que denomina Rua Euchares Soares da Silva um logradouro
público cadastrado, localizado no Bairro Sarandi.
PROC. 4413/03 -
PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 082/03, de autoria da Mesa
Diretora e Lideranças, que altera o texto em vigor da Resolução n.º 1.178, de
16 de julho de 1992 (Regimento da Câmara Municipal de Porto Alegre). Com Emendas nos 01, 02, 03 e 04.
PROC. 4506/03 -
PROJETO DE EMENDA À LEI ORGÂNICA N.º 002/03, de autoria da
Mesa Diretora e Lideranças, que dá nova redação ao inciso V do art. 57 da Lei
Orgânica do Município de Porto Alegre.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Renato
Guimarães está com a palavra para discutir a Pauta.
O
SR. RENATO GUIMARÃES: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras e Srs.
Vereadores, dizem que em momento de turbulência é interessante termos
sapiência, sabedoria e paciência.
Trago à tribuna a discussão de um
Projeto, em que a intenção do autor é instituir um Sistema Municipal de
Inclusão e Promoção Social, um sistema que organiza as parcerias do Município,
de entidades públicas não-governamentais, com o ente Municipal, a Prefeitura.
Ver.ª Margarete Moraes, lendo todo o Projeto, vi que sua primeira parte traz
para a lei um sistema que já está organizado por medida governamental. Teremos
que discutir se cabe ou não uma lei para organizar o que já está organizado.
Acho que é a primeira questão que aparece.
Por dentro desse Projeto, aparece um
debate no qual, para mim, há controvérsias, que é o debate das chamadas leis de
incentivos, que se desdobram das mais diversas maneiras. As leis que incentivam
a renúncia fiscal em detrimento de parcerias entre empresas e entidades devem
ser estudadas e debatidas amiúde pelos Parlamentos. Por que eu digo isso?
Porque acho que esse tipo de debate traz como conseqüência uma discussão sobre
o tamanho do Estado, o Estado que queremos, o Estado necessário para a
população, porque, toda vez que um Parlamento aprova uma lei de renúncia
fiscal, ele aprova a diminuição do Estado. É sobre isso que eu quero chamar a
atenção neste debate aqui.
Numa parte, a lei tem como
objetivo organizar o sistema de parcerias, coisa já feita por legislação do
Executivo, mas, numa outra parte, a lei abre a discussão sobre o que nós
chamamos de renúncia fiscal. É nessa parte que eu quero me ater neste primeiro
momento de análise. A renúncia fiscal ou o incentivo para que empresas
colaborem com entidades deve estar sempre sendo feita à luz deste debate: qual
é o Estado que queremos? Porque, no momento em que o setor privado deixa de
contribuir com os cofres públicos e passa a financiar diretamente algumas
entidades, o Poder Público - é interessante que esse debate seja feito com toda
a transparência possível - passa a ter menor capacidade de responder pelas
tarefas que lhe são atribuídas, como educação pública, saúde pública, assistência
social e assim por diante.
Portanto, eu acho que a matéria que o
Vereador propôs, instituindo um Sistema Municipal de Inclusão e Promoção
Social, é de tamanha importância, porque abre essas duas brechas para
analisarmos. A primeira é de que qualquer lei que aponte para a renúncia fiscal
tem de ser discutida. O Poder Público pára de arrecadar, mas em conseqüência do
quê? Ver. Zé Valdir, quem é que paga a conta no final é a primeira questão.
Segundo, o Projeto versa também sobre organizar um sistema de parceria entre
Prefeitura, entidades e empresas, sistema esse que, no meu entendimento, já tem
todo um regramento por decretos, por ordens e por normas do próprio Poder
Executivo.
Então, eu quis discutir o PLL nº 320/03,
para que nós, na condição de Câmara de Vereadores, possamos destacar esses dois
conteúdos que, no meu ponto de vista, têm que ser melhor analisados pela Câmara
para podermos aprovar matéria desse tipo.
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Informo que o Ver.
Pedro Américo Leal está representando a Casa na Sessão Solene em homenagem à
Semana Farroupilha, que se realiza, neste momento, na Assembléia Legislativa.
A Ver.ª Clênia Maranhão está em
representação na solenidade de Prestação de Contas da Campanha do Agasalho 2003,
que está sendo realizada neste momento no Palácio Piratini.
O Ver. Cláudio Sebenelo está com a
palavra para discutir a Pauta. (Pausa.) Ausente. O Ver. Raul Carrion está com a
palavra para discutir a Pauta.
O
SR. RAUL CARRION: Em primeiro lugar, a nossa saudação,
Exmo. Ver. João Antonio Dib, Presidente desta Casa; demais Vereadores,
Vereadoras. Queríamos dizer da nossa concordância, nosso apoio ao Projeto do
Ver. Pedro Américo Leal que denomina Rua José Francisco Oliosi da Silveira um
logradouro não-cadastrado no bairro Sarandi.
Nós já tivemos oportunidade nesta Casa de
fazer um minuto de silêncio em homenagem a José Silveira, a este grande
jurista, lutador, que há poucos meses faleceu num trágico acidente. Ele é uma
legenda no mundo jurídico, inclusive tendo uma longa trajetória no período da
ditadura militar em defesa dos direitos humanos, em defesa da democracia, tal é
o seu trabalho, que o próprio Ver. Pedro Américo Leal, apesar de divergências
ideológicas, honrou-se em fazer um Projeto de denominação de logradouro.
Em segundo lugar, nós queríamos opinar
sobre algumas das mudanças no Regimento da nossa Casa e também propor algumas
alterações, que nós, no devido momento, encaminharemos para as Comissões.
Sobre a primeira delas, o
inciso IV da proposta aqui encaminhada, ao alterar o art. 19, inciso II, letra
j, quando dá poder ao Presidente da Casa de devolver ao autor proposição
manifestamente inconstitucional ou ilegal ou que contenha expressões
anti-regimentais, ou que não atendam ao disposto no art. 87 e assim por diante,
parece-nos que dá um poder de julgamento muito forte ao Presidente da Casa,
porque dependerá de um juízo do Presidente essa questão. Parece-nos mais
adequada a proposta do art. 56: se a Comissão de Constituição e Justiça julgar que
o Projeto tem óbice de natureza jurídica insanável, que ele é inconstitucional,
inorgânico ou anti-regimental, cabe ainda ao autor do projeto justificar ou
fundamentar, e somente se, em uma segunda votação, a unanimidade da CCJ tiver
esse parecer, é que o projeto, Ver. Zé Valdir, será retirado de tramitação.
Agora, delegar, como faz o inciso IV, somente ao Presidente decidir sobre isso,
não nos parece correto.
Uma segunda questão é o Inciso X da
proposta de alteração do Regimento - eu falava inclusive com o Ver. Cassiá
Carpes – que coloca como competência da Comissão de Defesa do Consumidor e
Direitos Humanos a questão do acesso à terra e à habitação, que é e sempre foi,
Ver. Sebastião Melo, uma atribuição da CUTHAB. Na verdade, não é uma proposta
de mudança, é algo que já está, hoje, no atual Regimento e que levará a um
conflito de atribuições de duas Comissões. Então, a nossa proposta será pela
eliminação.
Uma outra questão que nos preocupou
bastante ao analisar o Regimento é o fato de que fica dito que, a partir da
aprovação do novo Regimento, Ver. Elói Guimarães, o art. 81 não será mais
válido para emendas ao Regimento ou para emendas na Lei Orgânica. No meu
entender, isso é totalmente inorgânico, porque o Regimento não pode - até peço
atenção também da DL - alterar a Lei Orgânica, e pelo que está na proposta do
Regimento, a partir de agora, emendas à Lei Orgânica e emendas ao Regimento não
caberá mais ao art. 81. Então, é flagrantemente inorgânica essa proposta. E nós
chamamos a atenção porque não é só inorgânico, como é incorreto, porque o art.
81 é a defesa das minorias, é a defesa do Vereador contra um projeto que fica
trancado, muitas vezes, numa Comissão. Muito obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Zé Valdir está
com a palavra para discutir a Pauta.
O
SR. ZÉ VALDIR: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, eu
discuto o PLL nº 220/03, de autoria do Ver. Ervino Besson, que obriga a fixação
de placas avisando sobre a localização de radares eletrônicos. Logo no início
da justificativa do Projeto, o Ver. Ervino Besson é informado que o Conselho
Nacional de Trânsito, o CONTRAN, retirou a obrigatoriedade de os Municípios
fixarem essas placas avisando a localização dos radares. Aqui o primeiro
problema: embora a Procuradoria diga que não há conflito entre esse preceito do
CONTRAN e essa lei apresentada, eu acredito que há indícios desse conflito,
sim, porque, se nós olharmos na justificativa da Resolução do CONTRAN, está
claramente colocado que o objetivo da retirada da obrigatoriedade dessas
placas, avisando sobre a colocação dos radares, é para tornar mais rígida a
legislação, porque diz tratar-se de uma questão de garantir segurança aos
usuários na via. E lá na última consideração, diz essa Resolução do CONTRAN: (Lê.)
“... sob pena de um aumento significativo da ocorrência de elevação dos atuais
números de mortos e feridos em acidentes de trânsito”. Bom, se uma resolução
nacional preocupa-se em tornar mais rígida a legislação, por isso retirou a
obrigatoriedade dessas placas, ao meu ver, não cabe ao Município liberar.
Segundo a colocação do Ver. Besson, é a velha tese arrecadatória, o objetivo
dos radares está sendo desviado, porque estão deturpando a finalidade do radar,
e que, em vez de se preocuparem com a educação, estão se preocupando com o
aspecto arrecadatório. Eu acho que o grande problema aqui é a desobediência da
lei, não é a deturpação. A lei é que está sendo desobedecida. Se alguém
extrapola os limites de velocidade e é multado num radar desses, é porque, antes
de qualquer fúria arrecadatória, ele descumpriu a legislação, colocou a vida
dele em jogo e colocou a vida dos outros em jogo. Portanto, digamos que haja
essa fúria arrecadatória, mas qualquer cidadão que não queira participar disso
aí não participa, é simplesmente fazer uma coisa que todo o cidadão tem de
fazer: cumprir a legislação. Então, eu acho que, ao retirar essas placas, não
vai acontecer o que diz o Vereador. O Vereador diz que, se colocar de volta
essas placas de sinalização, os beneficiados serão os motoristas responsáveis.
Eu acho que toda vez que nós facilitamos o descumprimento da Lei de Trânsito,
quem se beneficia com isso não são, como diz o Vereador, os motoristas
responsáveis, pelo contrário, são aqueles motoristas irresponsáveis, potencialmente
assassinos, que saem por aí desobedecendo à legislação e matando. O cidadão
responsável nem se preocupa com radar, Vereador, o cidadão responsável não é
atingido pelo radar, simplesmente porque ele anda na velocidade adequada, como
manda a lei, porque ele cumpre a legislação.
O
Sr. Ervino Besson: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento
do orador.) Ver. Zé Valdir, com todo o respeito, eu venho a V. Exa. dizer que a
Constituição Federal é clara, deu legitimidade aos Municípios para legislar no
que for benéfico ao Município. Eu estou vendo esse Projeto, Vereador, e acho
que nós temos que aprender com o Paraná e Santa Catarina. No Estado do Paraná,
como eu já disse aqui desta tribuna, não existe elevada, não existem radares.
Esse tipo de fiscalização não é educativa, é deseducar o trânsito. Acho que nós
temos outras formas de fazer isso. Temos que alertar as pessoas, mas não é por
aí. Pelo menos este Vereador pensa que este não é o caminho. Nós temos outras
formas para educar os motoristas.
O
SR. ZÉ VALDIR: Vereador, quem não quiser pagar o radar,
quem não quiser pagar multa, é muito simples, é só cumprir a lei, Vereador.
O que o senhor está querendo aqui é incentivar, é apoiar aqueles que não
cumprem a lei, mas a lei está aí para ser cumprida. Fazem lóbis aqueles que não querem que a lei seja
cumprida e esquecem que deveria haver aqui na Câmara um lóbi das famílias que
tiveram filhos, que tiveram parentes mortos no trânsito pela irresponsabilidade
dos motoristas, a quem V. Exa., sem querer, acaba protegendo com um Projeto
desse tipo. Acho que nós temos que tornar a legislação de trânsito
absolutamente rigorosa para preservar a vida.
Se lá no Paraná fazem diferente, problema
do Paraná. Isso tem de ser absolutamente dentro da lei. Se existe uma Resolução
nacional, que diz que não é mais necessária essa placa, exatamente para tornar
mais rígida a legislação, preocupada com a segurança das pessoas, nós temos de
acatá-la e não criar uma legislação facilitadora dos irresponsáveis, daqueles
que não cumprem a lei.
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Juarez Pinheiro
está com a palavra para discutir a Pauta.
O
SR. JUAREZ PINHEIRO: Ver. João Dib, Presidente desta Casa;
Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, se nós pegarmos hoje a Pauta, os Projetos
que estão em 1ª Sessão de Pauta, 2ª Sessão de Pauta e 3ª Sessão de Pauta,
veremos que temos dezenas e dezenas de Projetos tratando da nominação de
logradouros públicos.
Bem, eu não faço aqui apologia de que
nominar logradouros públicos seja uma atividade legislativa de segunda
categoria. Acho que não, não devemos fazer isso, porque homenagear aquelas
pessoas que já contribuíram para o desenvolvimento da nossa sociedade, da nossa
comunidade, dando seus nomes a ruas, favorece a que as pessoas possam receber
as suas correspondências e possam ter identificados os seus logradouros. Acho
que é uma atividade importante, junto com outras que nós exercitamos aqui no
Parlamento.
Com o que nós não podemos concordar,
Ver.ª Margarete Moraes, é que as pessoas, as coletividades, as comunidades não
sejam ouvidas, quando os Vereadores iniciam o processo legislativo para nominar
logradouros. Nós temos recebido diariamente, aqui na Câmara de Vereadores,
comunidades insatisfeitas, Ver. Sebastião Melo, com designações de logradouros,
porque nós, e quando falo nós, somos todos, não estou me excluindo também
disso, nominamos logradouros sem ouvir as comunidades. O mínimo de respeito que
poderíamos ter com as pessoas que escolhem um local para viver, para deitar suas
raízes é dar-lhes o direito de poder escolher o nome desses logradouros. Nós
não podemos passar desse limite.
O que está ocorrendo diariamente na Casa,
Sr. Presidente, é o fato de as comunidades estarem insatisfeitas com nominações
de ruas feitas sem a oitiva das comunidades. Na nossa Pauta, nós verificamos
que, às vezes, há dezenas de projetos de lei iniciados pelo mesmo Vereador, o
que não tem nada de ilegal, o que não tem nada de imoral, não há nenhuma
irregularidade, mas tem esta mácula, tem este vício: a população não é
auscultada. Portanto, nós temos aqui na Casa, infelizmente, uma regra que diz
que, no caso de logradouros não-cadastrados, é preciso ouvir a comunidade, e,
para logradouros cadastrados, essa regra não vige, não tem força de coerção no
sentido de obrigatoriedade. Então, os Vereadores apresentam nomes de ruas, e
depois a comunidade vê, de uma hora para outra, a sua rua, o seu bairro
recebendo a nominação de uma pessoa que sequer eles conhecem.
Por exemplo, eu estive
numa solenidade neste fim-de-semana, em que o Ver. Elói Guimarães propôs o nome
de João Roxo para a denominação de uma praça; ele fez isso ouvindo a
comunidade, ouvindo a família. E a praça, inclusive, foi rebatizada, em função
da identificação da família e daqueles moradores da região da Vila Floresta,
que quiseram revitalizar a praça; então, veio a comunidade, veio a família,
eles convidaram o Ver. Elói Guimarães, convidaram o Prefeito da Cidade. Isso
significa respeito, no mínimo, com as pessoas que escolhem um local para morar,
para que possam escolher a nominação dos logradouros.
Portanto, eu faço aqui um apelo aos Srs.
Vereadores, Sras. Vereadoras, para que venhamos a refletir sobre isso. Está
ficando uma situação muito desagradável para a Câmara de Vereadores o fato de,
diariamente, acorrerem aqui comunidades completamente insatisfeitas com nomes
de ruas que nós concedemos sem ouvir a comunidade. É uma avaliação, é um viés.
Eu não sou dono da verdade, pode haver outros entendimentos, mas quero, ao
menos, possibilitar uma reflexão sobre isso, Ver. Sebastião, para que venhamos
a verificar se não estamos cometendo, não digo irregularidade, mas um pequeno
pecado perante a nossa comunidade.
O
Sr. Zé Valdir: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento do
orador.) Ver. Juarez Pinheiro, é muito oportuno o que V. Exa. está colocando.
Outro dia, visitei um loteamento, onde as pessoas estavam chegando para morar,
e os nomes das ruas já estavam determinados, e as pessoas perguntavam quem eram
os personagens que deram o nome às ruas em que eles iriam morar.
O
SR. JUAREZ PINHEIRO: Temos, para votação, na Pauta, há um ano,
um Projeto que faz com que tanto os logradouros cadastrados como os
não-cadastrados, para serem nominados, tenham o requisito da oitiva da
comunidade.
Queremos apelar aos Srs. Vereadores para
que atentem para as suas sensibilidades, para os seus raciocínios nesta
matéria, que não é pequena, porque se trata de desrespeitar um valor mínimo das
nossas comunidades. Muito obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. João Bosco Vaz
está com a palavra para discutir a Pauta. (Pausa.) Desiste. O Ver. Ervino
Besson está com a palavra para discutir a Pauta.
O
SR. ERVINO BESSON: Sr.
Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, senhores que nos acompanham das
galerias e pela TVCâmara, saúdo a todos. O Projeto de Lei, de minha autoria, o
PLL nº 220/03, dispõe sobre a fixação de placas avisando sobre a localização de
radares eletrônicos na fiscalização de excesso de velocidade.
Recentemente, o Conselho Nacional de
Transito, o CONTRAN, expediu uma Resolução retirando a obrigatoriedade do
Município em fixar placas avisando sobre a localização de radares eletrônicos.
Ver. Zé Valdir, quero
dizer que, sobre o discurso de V. Exa., tenho outra visão. Acho que temos de
ter aqui, no nosso amado Rio Grande, um outro tipo de consciência para
visualizar o problema dos radares, da fiscalização eletrônica. A nossa
população, Vereador, está cansada de ser massacrada por multas. Nós temos
outras maneiras de fazer. Vossa Excelência se lembra da campanha feita em
Curitiba, antes de autuar os motoristas? Eu acho que V. Exa. lembra! Foi uma
discussão nesta Casa. E foi nessa linha que fiz o PLL n.º 220/03.
O
Sr. Zé Valdir: V. Exa. permite um aparte? (Assentimento
do orador.) O massacre que todo o mundo reclama é o das mortes, das vítimas do
trânsito. A vida não tem preço, Vereador. Quanto ao radar, o bom motorista não
se preocupa com isso, porque ele anda dentro da velocidade regulamentar e nunca
é atingido por radar. Então, não precisa colocar placa avisando que há radar. O
motorista tem de andar dentro da lei e cumprir a lei. Quando ele tira a
carteira de motorista, ele tem de estudar a legislação, tem de conhecer a
legislação. Fui muito feliz essa Resolução do CONTRAN desobrigando a colocação
de placas. Há que obedecer a legislação, ninguém vai ser multado, e a vida vai
ser preservada.
O
SR. ERVINO BESSON: Ver. Zé Valdir, eu quero dizer a V. Exa.
que o Diretor da EPTC, Dr. Túlio Zamin, fez uma colocação extremamente
importante ontem, na nossa Comissão. Eu nem sei se o Dr. Túlio Zamin era
sabedor deste Projeto de Lei, acho que não! Mas, veja, V. Exa., que ele não
retirou as placas avisando onde há radar. É uma atitude educativa. O motorista,
hoje, às vezes, está com vários compromissos e, em algumas vias de Porto Alegre
é permitido trafegar à velocidade de 60 quilômetros por hora, há algumas vias
onde o limite é de 40 quilômetros por hora... Eu acho que alertar o motorista é
uma forma educativa. De repente, o motorista, no momento em que é atuado, fica
nervoso, também devido à carga tributária que há em cima de si, ele fica num
estado de nervos muito grande, sai dali nervoso e é muito mais fácil de
provocar um acidente. O motorista tem de ser alertado!
Eu falei no Paraná, Vereador, porque
estive no Paraná, onde não se vê elevada, não se vê radar, não se vê placa
eletrônica, porque eles têm uma outra forma de orientar os motoristas, educar
os motoristas; porque não é só multando com radares que vamos resolver o
problema. Eu acho que, no mundo em que vivemos, hoje, temos que trabalhar em
uma outra linha, não só multa, multa, eu acho que não é o caminho, Vereador.
Nós temos outras formas muito mais inteligentes do que estar colocando esses
radares eletrônicos em determinados locais, Vereador. Eu vejo os radares como
uma armadilha e não como uma forma de educar os nossos motoristas. É a visão
deste Vereador.
Eu repito pela terceira vez: o Dr. Túlio
Zamin não retirou - homem inteligente, competente e capaz - as placas alertando
que há um radar móvel, porque ele é uma pessoa preparada e sabe que o melhor
caminho é fazer com que essas placas permaneçam. Muito obrigado, Sr.
Presidente.
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): A Mesa verifica que,
visivelmente, não há quórum para ingresso na Ordem do Dia, por isso pergunta:
serão usadas as Comunicações de Líder?
A Mesa comunica aos Gabinetes que estamos
próximos da Ordem do Dia e que não há quórum para entrarmos neste período da
Sessão. Chamamos todos os Vereadores, nos seus gabinetes, para que, por favor,
retornem ao plenário, já que inicialmente havia 22 Vereadores registrando as
suas presenças.
O Ver. Wilton Araújo está com a palavra
para uma Comunicação de Líder.
O
SR. WILTON ARAÚJO: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, hoje o
que nos traz à tribuna da Câmara Municipal de Porto Alegre é um assunto muito
ligado ao dia-a-dia da Cidade, é um assunto muito ligado ao perigo que nós
corremos no trânsito desta Cidade.
Há poucos dias nós assistíamos e líamos
na imprensa local as estatísticas sobre o trânsito de Porto Alegre, e essas
estatísticas diziam de grandes dificuldades na cidade de Porto Alegre por
vários motivos: primeiro, que o número de mortos em acidentes em Porto Alegre
havia-se elevado; segundo, que essas mortes se caracterizavam por um número
elevado de acidentes com motos.
E nos chamava a atenção uma campanha, em
determinado momento, que a EPTC promoveu, para que aqueles condutores de moto
tivessem cursos, enfim, alguma coisa que pudesse propiciar a melhora das suas
condições de direção na Cidade.
Outra coisa que nos deixou preocupados é
que a Cidade de Porto Alegre tem muitas dificuldades, em especial - citava a
matéria - pontos de estrangulamento não só nos horários de pico. Em qualquer
horário, há pontos onde esses estrangulamentos acontecem, e isso faz com que a
Cidade ande mais devagar e haja mais propensão para os acidentes.
Eu soube, ontem, da criação de uma
associação, que nos deixa muito feliz, porque é uma associação que tem por
objetivo auxiliar o Poder Público e, mais do que isso, dentro da categoria dos motoboys, promover cursos para
especialização e também - por que não dizer? -, em alguns casos, para a
responsabilidade desses profissionais. São profissionais, tiram o seu sustento
e de sua família dessa atividade de motoboy,
que é de alta relevância e que hoje assume papéis importantíssimos nas grandes
cidades.
Essa associação que se chama ASMOPA,
Associação dos Motoboys de Porto Alegre, inicia suas atividades já com boas
notícias. Digo boas notícias, porque sua Diretoria já começa a trazer aos
órgãos públicos – e trouxeram à Câmara Municipal, por isso o pronunciamento -,
e pretendemos colocar a Câmara Municipal, nos seus limites, à disposição de
boas iniciativas como essa da Associação de Motoboys de Porto Alegre. Eles
querem promover, dar assistência jurídica, planos de saúde e, principalmente,
promover cursos e especialização para aqueles que hoje fazem do trabalho de motoboy, da sua atividade, um ganha-pão.
E é tão sério o que vejo nesse grupo - um grupo pioneiro, um grupo que está
formando essa associação -, porque vai trazer, sem dúvida nenhuma, a
responsabilidade para muitos que estão aí - nós vemos, estarrecidos, muitas
vezes, manobras mirabolantes no trânsito de Porto Alegre. E é exatamente em
cima deste trabalho que este Vereador, o PPS e a Câmara Municipal se
congratulam com a criação dessa associação. Nós colocamos à disposição,
certamente com a aquiescência do Sr. Presidente, toda a infra-estrutura da Casa
para que, juntos, possamos fazer algo melhor para Porto Alegre e para os motoboys. Obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Sebastião Melo
está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
Primeiro, eu quero dizer desta tribuna o
que disse ontem na rádio: o Secretário Adeli Sell registrou uma queixa dizendo
que foi ameaçado. Nós achamos que isso deve ter, Ver. Haroldo de Souza, um
procedimento rigoroso dos órgãos policiais, ir a fundo, porque ameaçar alguém é
um fato hediondo.
Agora, eu acho, quero aqui reproduzir
aquilo que tenho dito todos os dias quando debato essa matéria, que o eixo pelo
qual a Frente Popular, especificamente a Prefeitura de Porto Alegre, está
tratando a questão do comércio ambulante é um eixo equivocado, é um retrocesso
do ponto de vista social. Durante 16 anos, Ver. Cassiá Carpes - V. Exa. que
vive esta Cidade -, nós ouvimos, em todas disputas eleitorais, a defesa por
parte dos candidatos da Frente Popular no sentido de que, se eleitos fossem,
encontrariam a solução para o comércio irregular desta Cidade, em todos esses
momentos, em todas as disputas eleitorais. Nós não estamos falando de uma
gestão que começou ontem, que começou anteontem, nós estamos falando de uma
gestão que começou há 16 anos.
Eu quero lembrar que o Ver. Adeli Sell
foi aquele que mais usou esta tribuna para defender os mercados populares, mas
eu não vi o Ver. Adeli, como Secretário deste Município, defender uma só vez,
depois que assumiu a Secretaria, os mercados populares, eu o vejo com chicote
na mão, querendo resolver questão social como se fosse caso de Polícia. Isso me
parece a política do Marechal Deodoro que, lá atrás, tratava a questão social
como questão de Polícia.
Camelô não é camelô, Ver. Beto Moesch,
porque quer. Há 20% da mão-de-obra ativa nesta Cidade, como há em São Paulo,
Curitiba, Goiânia, Fortaleza, de desempregados, e as pessoas são levadas a essa
condição. Nós temos de defender o comércio formal? Temos de defender. Nós temos
de defender o emprego dos comerciários? Temos de defender, mas nós temos de ter
um pacto para construir uma saída honrosa para quem está no Centro de Porto
Alegre há 15 anos. Eu conheço vendedores ambulantes que, há 15 anos, atuam
dentro de Porto Alegre, e o Prefeito era o Olívio, o Prefeito era o Tarso, o
Prefeito era o Raul, o Prefeito era o Tarso, e o Prefeito é o Verle, e agora,
de uma hora para outra, num toque de mágica, com decreto, eu vou resolver a
questão? Não! Nós temos de encontrar uma solução negociada, Ver. Zé Valdir, o
mercado popular pode ser um caminho; os camelódromos, outro caminho.
É evidente que todos nós somos contra a
pirataria, contra o contrabando, mas eu pergunto ao Ver. Adeli o que o Governo
do Lula está fazendo para proteger a fronteira neste País? Antes ele acusava o
Fernando Henrique, dizendo que fruto do contrabando aqui em Porto Alegre era
porque o Governo do Fernando Henrique não atuava, porque a Polícia Federal,
comandada pelo Governo Federal, era omissa. E o que faz o Governo da República
agora? Contrabando é Receita Federal! Contrabando é Polícia Federal! Mas parece
que não há tempo para este Governo da República cuidar de outras coisas, porque
ele passa noite e dia só adulando banqueiros, FMI, Fundo Monetário. Dia e noite
só tratando dessas questões!
Então, nós queremos nos solidarizar e
achamos que a Polícia tem de agir rigorosamente, mas não concordamos, em
hipótese alguma, com a maneira pela qual estão tratando essa questão. A questão
do Centro é mais complexa. A revitalização do Centro é um Projeto que não tem saído
da gaveta há 15 anos. Querer atribuir a questão do Centro apenas à questão dos
ambulantes não está correto, há também a Segurança Pública, há os espaços que
precisam ser recuperados, começando pelos culturais, e o Centro de Porto Alegre
precisa ser freqüentado pelo conjunto da Cidade.
Portanto, nós queremos dizer que está na
hora de esta Casa fazer um debate aprofundado, porque não é fazendo uma limpeza
étnica no Centro de Porto Alegre que nós vamos resolver essa questão. Eu penso
que o Centro precisa, sim, ser recuperado e o comércio informal está dentro
desse conjunto, mas não pode ser tratado de forma isolada como está sendo
tratado. Muito obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): O Ver. Carlos Alberto
Garcia está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O
SR. CARLOS ALBERTO GARCIA: Sra. Presidenta, Srs. Vereadores e Sras.
Vereadoras, hoje, pela manhã, ficamos, até as 12h30min, reunidos na Comissão
Especial que trata a questão das drogas, abuso e exploração sexual de crianças
e adolescentes. Nessa Comissão, estiveram presentes, além deste Vereador, a
Ver.ª Maria Celeste, como Relatora; o Ver. Ervino Besson, como Vice-Presidente;
o Ver. Aldacir Oliboni e o Ver. João Carlos Nedel, como membros da Comissão.
Hoje recebemos a visita da Delegacia
Estadual da Criança e do Adolescente, bem como o Conselho Municipal dos
Direitos da Criança e do Adolescente. Tanto o Delegado Padilha, representando o
DECA, como a Lúcia Castâncio, trouxeram alguns dados bem oportunos e é interessante
que a Comissão os repasse aos demais Vereadores e à população em geral. Por
exemplo, hoje, 60% das crianças, jovens e adolescentes que estão na rua, dia a
dia, aqui em Porto Alegre, são oriundos não de Porto Alegre, mas das cidades da
Região Metropolitana, mostrando que, talvez, esse trabalho que a Comissão está
fazendo tenha que ser ampliado para outras Câmaras de Vereadores da Região
Metropolitana, para tratar conjuntamente o problema.
Também nos foi explanada a preocupação da
Polícia, a preocupação dos órgãos públicos, de uma maneira geral, de que Porto
Alegre é a principal ou talvez umas das principais capitais do nosso País com
maior incidência de população de crianças e adolescentes que consomem álcool no
nosso País.
Também foi constatado que as nossas
crianças, jovens e adolescentes são os que mais estão se drogando em relação às
demais capitais do nosso Brasil. Então, nós temos que ficar atentos, cuidar,
pois Porto Alegre, que tem a melhor qualidade de vida, por incrível que pareça,
com toda essa qualidade de vida, tem também a maior incidência de crianças e
adolescentes com dependência de álcool. É algo contraditório que temos de
analisar de maneira ponderada e ver o que podemos fazer, com ações
propositivas, para minimizar esse problema.
Também nos foi colocada, por parte do
Delegado Padilha, uma situação bastante interessante. Nós sabemos que grande
parte das crianças e adolescentes que se drogam pelas ruas da nossa Cidade é
usuária do famigerado loló, mas há um detalhe: a utilização do loló não é
proibida, ou seja, o uso do princípio ativo tolueno não é proibido. Então,
poderíamos dizer que também o loló é uma droga lícita, só que sabemos que ele
leva a outras situações, como a questão do crack,
da maconha e da cocaína.
De maneira clara, essa Comissão está
atenta, mas, ao mesmo tempo, pede que a população da nossa Cidade, que a
população da Região Metropolitana fique atenta, colabore com a Comissão, com a
Brigada Militar, com a Polícia Civil, com os Conselhos Tutelares da nossa e das
demais Cidades. Esse é um compromisso não só da Câmara Municipal, mas de todos
os cidadãos de Porto Alegre que querem, cada vez mais, diminuir esse índice de
violência em relação à criança e ao adolescente.
(Não revisto pelo orador.)
A
SRA. PRESIDENTA (Maria Celeste): Apregôo a Emenda nº
03 ao PLL nº 016/03, que estabelece a obrigatoriedade da Triagem Auditiva
Neonatal Universal (TANU) ou “teste da orelhinha” em recém-nascidos nos
hospitais e maternidades do Município de Porto Alegre, de autoria do Ver.
Aldacir Oliboni.
Apregôo também a Emenda nº 02 ao PLL nº
016/03, de autoria do Ver. Aldacir Oliboni, referendada pela Vice-Líder do
Partido dos Trabalhadores, Ver.ª Margarete Moraes.
O Ver. Raul Carrion está com a palavra
para uma Comunicação de Líder.
(O Ver. João Antonio Dib assume a
presidência dos trabalhos.)
O
SR. RAUL CARRION: Exmo. Ver. João Antonio Dib que assume,
neste momento, os trabalhos desta Sessão, demais Vereadores, Vereadoras, todos
aqueles que prestigiam com sua presença os nossos debates, em primeiro lugar,
queríamos, em nome da Liderança do Partido Comunista do Brasil, expressar desta
tribuna a nossa opinião sobre o processo eleitoral do próximo ano, em todo o
nosso País, nas eleições municipais, posição que o PCdoB já discutiu amplamente
e tem trazido para a sociedade – nós
temos, em alguns momentos, expressado na imprensa, por meio do rádio. Há
compreensão de que, nessas eleições de 2004, o que deve ser a referência para
todos nós é o leque de alianças em nível nacional, procurando, numa batalha extremamente
difícil, fazer aquelas transformações há tantos anos ansiadas pelo nosso povo.
A vitória de Lula não foi a vitória de um
Partido, não foi a vitória de uma frente, não foi a vitória da esquerda; foi a
vitória de um bloco de forças que, em um século de lutas, acumulou a vontade
transformadora do nosso País. É nesse sentido que o PCdoB, sem qualquer
preconceito, está conversando com todos os Partidos que compõem o Governo Lula:
PT, PSB, PTB, PPS, para citar alguns, e todas as demais forças que somam seus
esforços para as mudanças em nosso País. Entendemos que também em Porto Alegre,
que não é uma ilha, que está neste País, devemos deixar de lado diferenças
menores. Sabemos das particularidades de cada local, mas o Lula nos deu uma
lição de amplitude, tanto na composição do primeiro turno, como na composição
do segundo turno e ainda na composição do Governo, sem o que, evidentemente, o
País seria ingovernável. É essa a posição do PCdoB. Nesse sentido temos
dialogado com o Partido dos Trabalhadores e com as outras forças, respeitando
as opiniões diferenciadas. Queremos que fique consignada, da tribuna, a nossa
opinião.
A segunda questão a que
queríamos nos referir, rapidamente, é a nossa alegria de termos estado, no dia
de ontem, no Paço Municipal, por ocasião da assinatura da Lei das Cotas pelo
Sr. Prefeito, um ato singelo, simbólico, de grande conteúdo. Lá estavam a
comunidade negra, as Secretarias envolvidas, o Sr. Prefeito. Esta Casa aprovou
por trinta votos a zero o Projeto de Lei do Executivo. Eu tive a alegria de
estar presente, certamente representando todos os Vereadores que, por outros
compromissos, não puderam lá estar.
Em terceiro lugar, queremos, desde já,
fazer um convite a todos os Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras e a todos os que
assistem à TVCâmara: no dia de amanhã, quinta-feira, às 20 horas, nas rádios, e
às 20h30min, numa rede nacional de televisão, escutem a opinião, a palavra e a
mensagem do Partido Comunista do Brasil, que, nessa ocasião, por intermédio de
uma rede nacional de rádio e televisão, dará, como se diz, o seu recado firme, flexível e amplo ao mesmo tempo.
Por fim, queríamos rapidamente nos
referir à importante reunião, no dia de ontem, da CUTHAB, na qual recebemos a
comunidade da Vila São Pedro - antigamente conhecida como Vila Cachorro Sentado
-, em que 277 famílias lutam pela urbanização e, ao mesmo tempo, por uma
moradia digna. Recebemos, também, as demandas dos senhores comerciantes, cerca
de uma dezena, que se dispõem a adquirir as áreas onde se encontram, para que esse
dinheiro seja revertido para a comunidade. Eles estavam ameaçados de despejo na
sexta-feira da semana antepassada, e, por meio da nossa ação junto à Secretaria
de Habitação e Desenvolvimento Urbano do Estado, conseguimos sustar o despejo.
No dia de ontem, fizemos uma reunião para buscar um consenso, com a presença do
DEMHAB, da SPM, da SEHADUR, parece-nos que “abrimos uma picada” para construir
uma solução que atenda às 277 famílias, com a proposta de fazer o reestudo do
projeto, de fazer uma avaliação da área. Também participou da reunião a
Comissão de Habitação da Assembléia. Nós cremos que poderemos construir mais
uma solução consensuada. Muito obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Cassiá Carpes
está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O
SR. CASSIÁ CARPES: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras.
Vereadoras, senhoras e senhores, quero aproveitar a oportunidade para dizer que
estou solicitando à Mesa - nem precisa passar pelo Plenário - o envio uma Moção
de Solidariedade ao jornal Correio do Povo pela campanha “Nossa História, Nosso
Orgulho”, alusiva à Semana Farroupilha, que acontece do dia 13 ao dia 20 de
setembro; e, também, ao jornal Zero Hora, uma Moção de Solidariedade pela
campanha “A Herança dos Guerreiros”, inserida no jornal no período de 16 a 20
de setembro. É uma forma de homenagearmos a nossa história, a nossa cultura, as
nossas tradições.
Sexta-feira, na Comissão de Defesa do
Consumidor e Direitos Humanos, os guardas municipais vão conversar, fazer uma
Audiência Pública com a Secretária dos Direitos Humanos e Segurança Urbana e
com a SMIC.
Eu vou ler aqui um manifesto dos guardas
municipais: (Lê.) “Já faz algum tempo que estamos envolvidos com o trabalho que
hoje desempenhamos. Gostaríamos de propor uma reflexão do que vem sendo
prometido por este Governo no que se refere ao trabalho da Guarda Municipal no
Centro de Porto Alegre. Em 1999, o Sr. Tarso Genro já falava em pôr 50 guardas
municipais no Centro da Cidade, uma Guarda urbana. Em 2000, o mesmo se elegeu e
continuava a garantir o citado serviço. Em novembro de 2001, foi realizado o
concurso para a Guarda Municipal; tomaram posse em julho de 2002. Em julho de
2003, uma equipe de 27 guardas municipais deram início aos trabalhos junto à fiscalização
da SMIC. Hoje, já no mês de setembro, nós nos encontramos em total abandono, ou
seja, já se passaram quatro anos e nenhuma providência foi tomada para que o
serviço seja realizado. Afinal, com o que estamos lidando? Com falta de
interesse político? Com irresponsabilidade? Ou com amadores brincando de
segurança pública? Pois é inadmissível que, em quatro anos, não se tenha
pensado no equipamento e no contingente necessários para o respectivo serviço,
até porque o Projeto de Segurança Urbana teve o privilégio de ser elaborado
pelo então Secretário de Segurança Nacional, Sr. Luis Eduardo, sociólogo
contratado por este Governo.
No dia 2 de julho, dois guardas
municipais e um fiscal foram agredidos por camelôs com paus e pedras. No dia 12
de julho, ambulantes reagiram de forma violenta a uma ação na Rua Otávio Rocha.
No dia 15 de agosto, três guardas municipais e dois fiscais sofreram
escoriações ao serem atingidos por caixas de madeira jogadas por ambulantes
irregulares. No dia 10 de setembro o confronto entre fiscais...” - e assim vai
– “Diante desse quadro é imprescindível que, conforme o Parecer nº 1.047, do
Procurador do Município de Porto Alegre, Sr. Edgar Garczinski Filho, de 25 de
janeiro de 2002, para a execução desse serviço, a Guarda Municipal faça uso de
arma de fogo, e, conforme artigo 31 da Lei Orgânica, que garante ao funcionário
plenas condições de trabalho, queremos que seja providenciado o que segue:” -
vejam bem - “Regulamentação da Guarda Municipal; elaboração do Plano de
Carreira; regulamentação das funções; Poder de Polícia para a Guarda Municipal;
risco de vida de 100%; carteiras para o passe livre; armamentos para todos os
guardas municipais; coletes balísticos; uniforme diferenciado para os guardas
municipais da SMIC; três viaturas, sendo duas de porte pequeno...” - e assim
vai - “um efetivo mínimo de 60 guardas municipais; equipamento para a equipe de
apoio, com escudo e capacete; uma maior interação da Polícia Civil e da Brigada
Militar para o acompanhamento das irregularidades constatadas; um local
composto de cozinha equipada, banheiros feminino e masculino; convênio com
alguma academia, para que seja proporcionado um melhor condicionamento físico”.
Veja, Ver. Wilton Araújo, estão na rua e
não têm nada! Que Secretaria! Por isso, eu votei contra. Que Secretaria de
Direitos Humanos e Segurança Urbana é esta que não dá condições para a Guarda
Municipal? Lamentavelmente, os guardas municipais vão para a rua sem
orientação, sem instrumento, sem condições. E nós veremos, quem sabe, em
seguida, uma tragédia no Centro da Cidade pela falta de condições. Tomara que
nós possamos, sexta-feira, às 10 horas, Sr. Presidente, com a Secretária de
Direitos Humanos e Segurança Urbana e a SMIC, chegar a um acordo, porque está
parado esse trabalho, que está há mais de 45 dias na Cidade, sem estrutura
nenhuma, sem condições. Esta é a Secretaria de Direitos Humanos e Segurança
Urbana que nós temos em Porto Alegre! Obrigado, Sr. Presidente.
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): (Apregoa a Emenda nº
02 ao PLL nº 016/03.) (Pausa.) Informa-me a nossa 1ª Secretária, Ver.ª Maria
Celeste, que, nos poucos minutos em que estive fora, a Emenda foi apregoada.
O
SR. WILTON ARAÚJO (Questão de Ordem): Sr. Presidente, para
um esclarecimento. Também recebo as duas Emendas: a Emenda de nº 02 e a Emenda de nº 03 ao PLL nº 016,
apregoadas no dia de hoje. É estranho o conteúdo da Emenda nº 03. Pela
experiência que a gente tem na Casa, poderia haver outra alternativa, porque
uma Emenda dizendo que suprime...
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Supressiva.
O
SR. WILTON ARAÚJO: Suprime as alterações contidas na outra
Emenda, que alterou o texto original! Uma boa técnica, parece-me ...
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Vereador, é uma
Emenda supressiva, mas, evidentemente, esse Processo passará na Comissão de
Constituição e Justiça, que vai analisar, sem dúvida nenhuma. Eu também, quando
li, fiquei em dúvida, porque não era muito claro. Vossa Excelência tem razão,
mas a Comissão competente fará o julgamento.
O Ver. Isaac Ainhorn está com a palavra
para uma Comunicação de Líder.
O
SR. ISAAC AINHORN: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, nós,
em nome da Liderança do PDT, gostaríamos de trazer ao conhecimento desta Casa,
de forma oficial, a posição e o resultado de uma das maiores prévias eleitorais
realizadas por um Partido político no Estado do Rio Grande do Sul.
Aconteceu com todas as
deficiências, Sr. Presidente e Srs. Vereadores, com todas as dificuldades, com
um cadastro construído no decorrer dos anos que, reconhecemos, ainda tem
problemas, no nosso cadastro constam 207 mil e 752 filiados ao Partido
Democrático Trabalhista aqui no Rio Grande do Sul.
Nas eleições realizadas no dia 14 de
setembro, apurados os votos em 419 Municípios, votaram, Sr. Presidente e Srs.
Vereadores, 44 mil e 417 filiados do PDT. Foram às urnas, portanto, no último
domingo, e, repito, com todas as dificuldades, Ver. Elói Guimarães, e com todos
os problemas no berço do trabalhismo do PDT, 44 mil e 417 filiados do PDT!
Nós não queremos – já vou lhe informar,
Ver. Zé Valdir – fazer um processo de competitividade com as demais
organizações partidárias, mas temos que reconhecer que, com todas as
dificuldades, conseguimos esse resultado, que representou um quórum, Ver. Zé Valdir,
V. Exa. me pedia, de 21,38%. Dos 44 mil e 417 votos, foram válidos 44 mil e 142
votos.
Ver. Wilton Araújo, para o orgulho do
processo de reconstrução da democracia em nosso Estado, em nosso País e o
fortalecimento das instituições políticas nacionais, não tivemos - e até seria
natural, numa eleição realizada em todo o Estado do Rio Grande do Sul e sem uma
maior experiência nesse processo, por parte do PDT -, Ver. Zé Valdir, uma única
impugnação de urna, apesar de existir uma disputa.
Tivemos 275 votos nulos e 644 votos
brancos. O resultado oficial foi o seguinte: o Deputado Federal Pompeo de
Mattos obteve 18 mil e 377 votos, representando 41,63% dos votantes; o Deputado
Estadual Ciro Simoni fez 11 mil e 66 votos, o que representou 25,7%; o Deputado
Estadual Paulo Azeredo obteve 8 mil e 105 votos, representando 18,36%; o Dr. Elemar Sand obteve 2 mil e 574
votos, representando 5,83%; o Dr. Ney Ortiz Borges obteve 2 mil e 275 votos,
representando 5,15% e o Engenheiro Francisco Bragança obteve 1 mil e 101 votos
com 2,49%. Dos 445 Municípios aptos, apenas 26 não realizaram eleições. O PDT
não tem diretório constituído ou comissão provisória em 52 Municípios gaúchos.
Portanto esses são os dados.
Não há dúvida de que isso revelou um
fortalecimento do PDT, apesar de não termos atingido o quórum estabelecido pelo
Diretório Nacional do Partido de 25%. Amanhã teremos uma reunião da Direção
Nacional com o Presidente Nacional do Partido e a Executiva Nacional do PDT,
que vem a Porto Alegre, nos porões da legalidade, relembrar o episódio da
legalidade democrática, aqui, nós encontraremos uma solução de valorização dos
eleitores, dos filiados do PDT, que compareceram, no último domingo, às urnas.
Muito obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Beto Moesch
está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O
SR. BETO MOESCH: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras, Srs.
Vereadores, devo vir à tribuna para tratar de um assunto, Ver. Dr. Goulart,
extremamente delicado e, mais do que isso, polêmico.
Ver. Zé Valdir, mais uma vez, ontem, na
Comissão de Saúde e Meio Ambiente, nós realizamos uma Audiência Pública sobre a
gestão dos resíduos de saúde. Aliás, o assunto de que mais tratamos na Comissão
de Saúde e Meio Ambiente, nesta Legislatura, não só neste ano, diz respeito à
gestão dos resíduos de uma forma geral. O mais complicado, sem sombra de
dúvida, é o hospitalar. Para que se tenha uma idéia, geram-se quatro
toneladas/dia de resíduos infectantes, quatro toneladas/dia! Nós precisamos
desmistificar um pouco, porque nem todos os resíduos gerados nos hospitais são
infectantes, apenas, no máximo, 10% é que devem ter um tratamento e uma
destinação diferenciada do resíduo domiciliar, ou tipo domiciliar, mas aí
continua o problema.
Nós temos uma Resolução do Conselho
Nacional do Meio Ambiente; temos uma Resolução da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária, a ANVISA; temos a Lei Estadual nº 10.099, que disciplina
os resíduos de saúde. A legislação mais rigorosa é essa Lei Estadual nº 10.099;
depois há a do Conselho Nacional do Meio Ambiente, o CONAMA, da qual a FEPAM, o
órgão ambiental estadual, está licenciando a destinação dos resíduos de saúde
em cima da avaliação da Resolução do CONAMA. E a Resolução da ANVISA? Embora
também seja muito boa, ela é mais especificada, mais pormenorizada, mas menos
restritiva que a do CONAMA e a Lei Estadual nº 10.099. E aí está o impasse,
porque os hospitais querem atender a destinação dos resíduos hospitalares
dentro da visão da ANVISA, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e não
dentro da visão do CONAMA, como quer o órgão ambiental do Estado. E quem tem
competência para isso é a FEPAM, o órgão ambiental do Estado, que pode, se
quiser, usar a legislação do CONAMA. Mas aí vem uma questão federativa, Ver.
Juarez Pinheiro, a lei estadual é mais restritiva e é a que deve ser aplicada.
Enquanto não for alternada a lei estadual, vale a estadual, por ser mais
restritiva do que a lei federal, no caso, a ANVISA.
Muitos estudos devem ser feitos para
tratar e destinar adequadamente os resíduos. O problema é que os hospitais, por
meio de decisões de liminares, Ver. Luiz Braz, estão conseguindo levar os
resíduos infectantes, não todos, uma parte dos infectantes são tratados, são
classes. A tendência está em alguns tipos de materiais infectantes ou não
infectantes, dependendo da interpretação, se precisariam ou não ser tratados.
Segundo a ANVISA e os hospitais, uma parcela desses resíduos que não
precisariam de tratamento estão indo para o Aterro Sanitário Santa Tecla, que, aliás,
essa Comissão já foi visitar e já fez duas Audiências Públicas só sobre o Santa
Tecla. Está-se levando uma parte dos resíduos hospitalares de Porto Alegre para
Gravataí, para o Santa Tecla, por meio de liminares! E isso coloca em segundo
plano todo um estudo, todo um debate que deveria se fazer para a melhor gestão
dos resíduos hospitalares na cidade de Porto Alegre.
O que nós vamos trabalhar agora na
Comissão de Saúde e Meio Ambiente é exigir do Poder Executivo Municipal, que
não tem ainda, embora a legislação exija, um Plano de Gerenciamento de Resíduos
da Saúde, com uma lei específica. Muito obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Zé Valdir está
com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O
SR. ZÉ VALDIR: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras.
Vereadoras, vou tentar falar sobre algumas questões levantadas pelos Partidos
de oposição, sem o mesmo brilhantismo do nosso Líder, a quem agradeço pela
cedência do tempo, Ver. Marcelo Danéris.
A primeira questão é sobre os camelôs.
Acho que, preliminarmente, é preciso dizer que o problema é de natureza
histórica na nossa Cidade. Quem não lembra, por exemplo, quando era Prefeito o
Sr. Alceu Collares, dos conflitos que se estabeleceram na época? Então, essa
questão é histórica e, evidentemente, dependendo da conjuntura econômica,
agrava-se ou reduz, mas o problema é histórico.
Concordo com o Ver. Sebastião Melo que a
solução deve ser negociada. Agora, não posso concordar com o teor da sua fala
que “faz terra arrasada”, quando, na verdade, a atual administração do
companheiro Adeli Sell está tentando botar a mão na questão da pirataria e do
contrabando, grande problema que todos percebem e reclamam. O Secretário Adeli
Sell está tentando atacar os pontos fulcrais do problema, que são a pirataria e
o contrabando.
O Ver. Sebastião Melo fez uma ligação com
o Governo Lula, dizendo que não se combate o contrabando. Acontece que o
contrabando, neste País, esteve “a bangu”, como se diz, durante os oito anos do
Governo Fernando Henrique, e agora ele vem e confunde oito anos com oito meses.
Querem que, em oito meses, se resolvam todos os desmandos que a política
anterior permitiu?
Quanto à referência à polícia externa, a
do Presidente Lula está indo muito bem. Aliás, o nosso Governo, em matéria de
política externa está sendo uma esperança para os países em desenvolvimento,
para os países subdesenvolvidos, tamanha é a liderança que o Brasil está
exercendo, expressando claramente a necessidade de fazer negociações, sim, que
têm de ser feitas, com os organismos internacionais, mas de cabeça erguida.
Portanto, a liderança brasileira é muito
importante e está sendo vista no mundo inteiro como uma alternativa, como uma
saída, como nunca aconteceu neste País, inclusive, servindo até para melhorar a
nossa auto-estima de brasileiros, como nunca. A gente fala no meio do povo, o
povo se sente como Nação valorizada e sente recuperada a sua auto-estima,
devido ao sucesso que está acontecendo com a nossa política externa.
Quanto à questão do trânsito, que foi
levantada pelo Ver. Wilton Araújo, já foi um grande problema nesta Cidade, mas
não se falou mais, exatamente, porque o trânsito vem melhorando com as soluções
inteligentes que a EPTC e a SMT têm dado justamente para situações de
congestionamento. A SMT, na maioria dos casos, tem encontrado soluções
inteligentes, por isso tem feito o trânsito fluir, tanto que essa questão não
foi mais tematizada nos últimos tempos, como era antes.
Agora, o problema do trânsito é um
problema do Executivo, claro. Cabe ao Executivo não educar ou punir, mas educar
e punir, cabe ao próprio Legislativo também, porque boa parte do problema do
aumento dos acidentes tem a ver com os debates que esta Casa fez, tentando
flexibilizar a legislação e tentando desmoralizar inclusive com os equipamentos
de fiscalização, como a questão dos “pardais” e dos radares. É uma questão do
Judiciário, é uma questão da sociedade, dos motoristas, dos transeuntes e até
dos meios de comunicação, que têm de parar de fazer apologia da velocidade,
como vemos muitas vezes na televisão.
Quanto à questão dos guardas, foi lida,
pelo Ver. Cassiá Carpes, uma lista de reivindicações, até reivindicações de
ordem trabalhistas. Agora, há uma coisa que é linha nossa: nós não vamos
militarizar a Guarda Municipal. Nós não vamos fazer a militarização da Guarda
Municipal e fazer com que a guarda substitua a responsabilidade constitucional
do Estado, por intermédio da Brigada Militar, de dar segurança. Muito obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Cláudio
Sebenelo está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
Essa ambigüidade, essa desmoralização do
funcionário coincidiu, também, com uma entrevista gravada do Presidente
dizendo: ”Aqui quem manda sou eu”. Como se ele dissesse que o Estado é ele, a
lei é ele. Dizendo que ele tinha de ter mais humildade, que ele não podia
enfrentar o Presidente e pediam na gravação, inclusive, que esse menino não
tivesse mais essa atitude. E o menino perguntava: “E o que eu faço se a lei diz
uma coisa e o senhor faz outra?”
A desvalorização das
instituições está exatamente na desmoralização do funcionário, que, quando
cumpre a lei, é punido. Esta é a questão. E aí, Ver. Pedro Américo Leal, o que
me dói, o que é duro de dizer, e eu vou dizer nesta Casa, e tem que ter
coragem, mas eu vou dizer: esse menino não foi defendido, acharam que isso não
era nada, que estava tudo bem, que é assim, que ninguém roubou... Mas não é a
questão do roubo, é a questão da forma como se lida com o poder. O poder, que
não é de uma pessoa, é eventualmente de uma pessoa que responde pelo cargo. Mas
ele não é a lei, ele não pode rasgar a lei. Perguntaram se o menino havia feito
tratamento psiquiátrico por causa disso? Eu disse que não, o enfrentamento
desse menino é a coisa mais saudável que existe. Quem precisa de um psiquiatra
não é o menino, são as pessoas que acham que isso tudo é normal, que deixam
como está, que está tudo bem, quando há milhares de reclamações, quando há uma
empresa que, desde o início, está desmascarada pela sua incompetência, pelas
acusações, inclusive, de ligações com empresas que transportam e rebocam
carros, quando se fala que os "azuizinhos" são obrigados a produzir
para ter multa, para ter arrecadação.
O Presidente dessa mesma empresa chegou
aqui e olhando para o menino disse: “Olha o perfil desse menino que quer me
interromper”. Mas que maravilha o perfil desse menino! Eu quero saber qual é o
perfil desse Presidente, que foi muito infeliz. Eu não digo que ele seja uma
pessoa indigna, nada disso, mas que ele não tem condições de ser Presidente,
porque ele se desautorizou. Um dos diálogos mais vergonhosos que houve, eu
gostaria que esta Casa ouvisse esse diálogo, que não ficasse só na Comissão,
porque a Comissão, evidentemente, tem outros Vereadores que acham que está tudo
muito bem, que está tudo correto e que não há nada a fazer. Eu gostaria muito
que se encaminhasse isso para o Ministério Público, porque o Sindicato fez
isso, e o Presidente chegou e disse assim: “Não, o foro não é esse; se for
esse, não tenho o que conversar com vocês”. Muito ao contrário, quando se vai
para a Justiça, já se sabendo que não há condições, inclusive, de se enfrentar
mais um processo administrativo... E por que não conversar, mesmo estando na
Justiça um problema que é um direito das pessoas, e o foro também é o gabinete
do Presidente? Claro que é! Por isso, acho que a coisa não anda muito bem.
Ontem foi uma tarde muito triste para este Plenário. Eu vendo pessoas,
Vereadores que admiro, acharem que está tudo bem e que a culpa deve ser do
menino.
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Havendo quórum,
passamos à
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte
encaminhamento:
bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. 4871/03 -
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 002/03, que autoriza o
Prefeito Municipal a ausentar-se do País, de 18 a 20 de setembro de 2003, para
viajar ao Uruguai.
Parecer:
- da CCJ. Relatora
Ver.ª Margarete Moraes: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia em 17-09-03.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em votação o PDL nº
002/03 - Pedido de Autorização de S. Exa. o Sr. Prefeito Municipal de Porto
Alegre para viajar ao Uruguai, para tratar de “Cidades para a Inclusão Social e
Integração Regional e Instrumentos para a Criação de Trabalho e Emprego na Rede
de Mercocidades”. (Pausa.) O Ver.
Isaac Ainhorn está com a palavra para encaminhar a votação.
O
SR. ISAAC AINHORN: O mandamento orgânico constitucional e
legal da cidade de Porto Alegre preceitua que o Prefeito Municipal, para viajar
ao Exterior, necessita de autorização desta Casa. Isso é bom que aconteça,
porque estabelece um processo de interação e de harmonia entre os Poderes da
Cidade, o Executivo e o Legislativo. Na maior parte das vezes, o sentido das
viagens é o sentido positivo. Eu tenho a convicção de que nós, do PDT,
expressamos o sentimento do conjunto dos Vereadores dos demais partidos
políticos de oposição. Nós estimulamos, achamos importante que um Prefeito de
Porto Alegre viaje e busque experiências, participe de fóruns, de interação com
outros Prefeitos das Américas - o mais amplo possível.
Portanto, essa é a visão que sempre vamos
ter aqui, e temos tido, no normal, de encaminhar favoravelmente a votação desse
Pedido de Autorização. Não fazemos aqui uma oposição obstrutiva, mas uma
oposição construtiva de proporcionar, exatamente, ao Prefeito que vá, que tenha
uma excelente estada no Exterior - no caso, Montevidéu - e que traga subsídios,
elementos para o crescimento da nossa Cidade. Esse é o desejo e é o espírito
que nos norteia ao encaminharmos favoravelmente a votação do Pedido de
Autorização para a viagem do Sr. Prefeito.
Tanto é que, tão logo consultados sobre a
antecipação, na Ordem do Dia, deste Requerimento, nós colocamos, imediatamente,
essa posição, porque temos certeza de que o Prefeito João Verle é um homem de
um perfil pacífico, já passou por esta Casa, e isso é extremamente positivo.
Diferentemente, Ver. Cassiá Carpes, do ex-Prefeito desta Cidade, Sr. Raul Pont,
hoje parece que é candidato a Prefeito novamente. Quando ele viajou para o
Exterior, lá para aquela célebre cidade de Saint-Denis, próxima a Paris, foi
para lá questionar e minimizar o papel das Câmaras Municipais do Brasil e,
especialmente, minimizar o papel da Câmara Municipal de Porto Alegre.
Nós temos a certeza de que o Sr. Prefeito
João Verle, apesar de ser do mesmo Partido, não tem esse espírito e esse tipo
de propósito. Nós sabemos que ele vai viajar, é positivo, sabemos que ele vai
trazer experiências positivas, até porque vivemos um momento importante.
Esta Casa, hoje, a nosso juízo, deveria
estar repleta, não com faixas, mas com a Bandeira do Rio Grande, com a Bandeira
Farroupilha, porque nós estamos, neste momento, nas comemorações da maior
epopéia que viveu este Estado, de uma epopéia de emancipação, de uma epopéia de
luta e de rebeldia e de natureza insurrecional, que foi a Revolução
Farroupilha! Muito obrigado.
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): O Ver. Sebastião Melo
está com a palavra para encaminhar a votação do PDL nº 002/03.
O
SR. SEBASTIÃO MELO: Sr. Presidente, insigne Ver. João Antonio
Dib; Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras, nós achamos, Presidente, que, no mundo
globalizado, o intercâmbio entre os Estados, o Governo da União e os Municípios
é extremamente necessário na busca de melhoria da Cidade. Portanto, nós vamos
votar favoravelmente. Não só vamos votar, como fazemos questão de registrar que
achamos que esse encontro tem uma boa fundamentação, porque dá seguimento a
outros encontros que Prefeitos do Uruguai, da Argentina, do Brasil têm feito,
desta feita no Uruguai, até porque nós também queremos aqui. Por isso, quase
exclusivamente vimos à tribuna, senão não encaminharíamos, para dizer o
seguinte: o Prefeito João Verle tem tido, Ver. Juarez Pinheiro, uma cautela
quando tem de viajar. Tem feito, sim, as viagens tanto no Brasil, como no
Exterior, mas não como aquele que ocupava a Prefeitura anteriormente, o
ex-Prefeito Tarso Genro.
O Prefeito Tarso Genro
elegeu-se no ano de 2000 e, durante o período que esteve no cargo, um ano e
pouco, antes de renunciar para concorrer ao Governo do Estado, Presidente, ou o
Prefeito estava cuidando das prévias do seu Partido, querendo disputar a
eleição do Governo do Estado, ou estava em reuniões com o seu Partido em Porto
Alegre, ou fora da Cidade, ou estava fazendo longas viagens, especialmente para
a Europa - ele adora os salões com os tapetes vermelhos da Europa.
Portanto, quando o
Prefeito João Verle vai para uma reunião de trabalho, é evidente que esta Casa
tem de aprovar isso, e a nossa Bancada vai votar favoravelmente, mas nós
queremos sublinhar que isso já ocorreu em outras épocas, porque nós estamos
falando do mesmo Governo, porém com figuras diferentes, e o Prefeito Tarso
Genro não tinha essa postura. Ele viajava muito! E, muitas vezes, não era, Ver.
Isaac Ainhorn, para tratar de questões da cidade de Porto Alegre, a qual
governava, porque, se fosse para tratar disso, teria o nosso aplauso, mas ele
estava pensando na ONU. Ele sempre pensava no Governo do Estado, no Governo da
República e, num terceiro momento, ele pensava na ONU. Portanto, as palestras
dele sempre eram dirigidas nesse eixo, diferente da viagem do Prefeito João
Verle.
Então, nós encaminhamos
favoravelmente a votação do Pedido de Autorização para essa viagem, esperando
que o Prefeito traga boas experiências para a nossa cidade de Porto Alegre.
(Não revisto pelo orador.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em votação o PDL nº
002/03. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.)
APROVADO por unanimidade.
Há um Requerimento de autoria do Ver.
Aldacir Oliboni, solicitando seja retirada de tramitação a Emenda nº 01 ao PLL
nº 016/03. O Projeto estabelece a obrigatoriedade de Triagem Auditiva Neonatal
Universal – TANU. Eu chamo a atenção no sentido de que talvez haja problema
entre esta Emenda nº 01 e a Emenda nº 03. De qualquer forma, submeto a matéria
à consideração do Plenário.
Em votação o Requerimento de autoria do
Ver. Darci Oliboni. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam
sentados. (Pausa.) APROVADO por
unanimidade.
Em votação o Requerimento n.º 172/03, de
autoria do Ver. Wilton Araújo, que requer seja feito convite ao Sr. Guilherme
Barbosa, Secretário da SMOV, e ao Sr. Adeli Sell, Secretário da SMIC, para
comparecerem a este plenário, tendo como pauta: habite-se e alvarás
irregulares.
O
SR. MARCELO DANÉRIS: Somente quero informar à Mesa que a
Liderança do Partido dos Trabalhadores concorda com o Requerimento do Ver. Wilton
Araújo, apesar de achar que é dispensável votar em plenário, e fará contato
também com os Secretários para que compareçam aqui para prestar os
esclarecimentos necessários.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Obrigado, Ver. Marcelo
Danéris.
Em votação o Requerimento n.º 172/03.
(Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.
(Obs.: Foram aprovados os demais
Requerimentos constante na Ata.)
Esses eram os Requerimentos que a Mesa
tinha para serem votados. A Mesa consulta as Lideranças sobre se houve uma
seleção e interrompe a Sessão.
Estão suspensos os trabalhos.
(Suspendem-se os trabalhos às 16h44min.)
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib – às 16h48min):
Estão reabertos os trabalhos.
O
SR. WILTON ARAÚJO (Requerimento): Conforme acordo entre
as Lideranças, eis a relação dos Projetos a serem votados com precedência: PLE
nº 085/02, PLL nº 064/03, PLL nº 078/03, PLL nº 081/03, PLL nº 082/03, PLE nº
017/03, PLL nº 136/03, PR nº 066/01, PR nº 020/03, PR nº 049/03 e PR nº 052/03.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Sendo um acordo, a
Mesa acolhe, não há o que objetar.
O
SR. SEBASTIÃO MELO (Requerimento): Sr. Presidente, eu só
quero fazer um apelo a Vossa Excelência: não é a primeira vez... Se eu cumprir rigorosamente
o Regimento, primeiro eu tenho de votar os Projetos e, depois, os
Requerimentos. Às vezes, V. Exa. tem colocado no meio. Então, no mínimo, eu
gostaria de fazer um apelo para que fossem distribuídos, em todas as Sessões,
os Requerimentos, porque, às vezes, há vários Requerimentos. Eu mesmo tenho
vários Requerimentos e não sei quais são os pendentes. Pediria, então, que V.
Exa. determinasse à nossa Diretoria Legislativa que, no mínimo, distribuísse os
Requerimentos, para que pudéssemos encaminhar melhor essa questão.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Nobre Vereador, eu
acolho a colocação de V. Exa., mas a viagem do Prefeito, regimentalmente, é
colocada em primeiro lugar e estava na Ordem do Dia. Os outros Requerimentos
não tinham razão de debate maior, mas havia necessidade de serem votados em
função dos prazos. Então, não são aqueles Requerimentos de Moção ou qualquer
coisa semelhante que precisam ser distribuídos com precedência, e os outros são
de retirada, esses são normais, pode-se votar a qualquer momento da Ordem do
Dia, como apregoar Emendas também. Mas V. Exa. tem razão, nós sempre
distribuímos os Requerimentos, mas há alguns que precisam ser votados em função
do tempo. Agradeço a sua colocação.
Comunico à Casa que o Ver. Elói Guimarães,
na sexta-feira, às 9 horas, por ser ele o Vereador mais antigo da Comissão, vai
instalar a Comissão que vai tratar do Plano Diretor.
O
SR. JUAREZ PINHEIRO (Requerimento): Sr. Presidente, eu sei
que houve um acordo de todas as Lideranças, para uma ordem estabelecida. Nessa
ordem foram colocadas, inclusive, concessões de Títulos, um do Ver. Sebastião
Melo, que é o promotor. E há um Título, também, que eu promovo aqui ao José
Paulo Bisol, que eu gostaria que fosse votado. Eu acho que não há nenhum impedimento
de ser colocado depois do Título proposto pelo Ver. Sebastião Melo.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): A Mesa não tem
objeção. Se houver concordância do Plenário...
O
SR. JUAREZ PINHEIRO: É Título
de Cidadão, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Tudo bem, precisamos
de 22 votos.
O
SR. JUAREZ PINHEIRO: Já vejo o número e informo à Mesa,
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Está bem.
O
SR. JUAREZ PINHEIRO: Obrigado.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Então, a Mesa acolhe o
Requerimento de Vossa Excelência.
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte
encaminhamento:
bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. 3807/02 -
PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO N.º 085/02, que declara de
utilidade pública o Lar Espírita José Simões de Mattos.
Pareceres:
- da CCJ. Relator
Ver. Nereu D’Avila: pela aprovação do Projeto;
- da CEFOR. Relator
Ver. Aldacir Oliboni: pela aprovação do Projeto;
- da CEDECONDH. Relator
Ver. Cassiá Carpes: pela aprovação do Projeto;
- da COSMAM. Relator
Ver. Renato Guimarães: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia em 03-09-03.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em discussão o PLE nº
085/02. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte
encaminhamento:
autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. 1759/03 -
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 064/03, de autoria do
Ver. Raul Carrion, que denomina Rua César Passarinho um logradouro público
não-cadastrado, localizado no Bairro Farrapos.
Pareceres:
- da CCJ. Relator
Ver. Nereu D’Avila: pela aprovação do Projeto;
- da CUTHAB. Relatora
Ver.ª Maristela Maffei: pela aprovação do Projeto;
- da CECE. Relatora
Ver.ª Clênia Maranhão: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia em 15-09-03.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em discussão o PLL nº
064/03. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.
DISCUSSÃO
GERAL E VOTAÇÃO
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte
encaminhamento:
autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. 1825/03 -
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 078/03, de autoria do
Ver. Elói Guimarães, que denomina Praça Paulo Carvalho Ribeiro um logradouro
público cadastrado, localizado no Bairro Jardim Carvalho.
Pareceres:
- da CCJ. Relator
Ver. Nereu D’Avila: pela aprovação do Projeto;
- da CUTHAB. Relator
Ver. Valdir Caetano: pela aprovação do Projeto;
- da CECE. Relator
Ver. Isaac Ainhorn: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia em 01-09-03.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em discussão o PLL nº
078/03. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte
encaminhamento:
autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. 1921/03 -
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 081/03, de autoria do
Ver. Ervino Besson, que denomina Rua Alfredo da Luz Padilha um logradouro
não-cadastrado, localizado no Bairro Vila Nova.
Pareceres:
- da CCJ. Relator
Ver. Nereu D’Avila: pela aprovação do Projeto;
- da CUTHAB. Relator
Ver. Zé Valdir: pela aprovação do Projeto;
- da CECE. Relator
Ver. Haroldo de Souza: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia em 15-09-03.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em discussão o PLL nº
081/03. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte
encaminhamento:
autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. 1922/03 -
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 082/03, de autoria do
Ver. Ervino Besson, que denomina Rua Aristides Joaquim do Nascimento um
logradouro não-cadastrado, localizado no Bairro Vila Nova.
Pareceres:
- da CCJ. Relator
Ver. Nereu D’Avila: pela aprovação do Projeto;
- da CUTHAB. Relator
Ver. Valdir Caetano: pela aprovação do Projeto;
- da CECE. Relator
Ver. Isaac Ainhorn: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia em 01-09-03.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em discussão o PLL nº
082/03. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte
encaminhamento:
bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. 2329/03 -
PROJETO DE LEI DO EXECUTIVO N.º 017/03, que revoga a
declaração de utilidade pública da Associação Comunitária Cidade Intercap -
AACI, estatuída pela Lei n.º 5.417, de 28 de maio de 1984.
Pareceres:
- da CCJ. Relator
Ver. Luiz Braz: pela aprovação do Projeto;
- da CEFOR. Relator
Ver. João Carlos Nedel: pela aprovação do Projeto;
- da CUTHAB. Relator
Ver. Zé Valdir: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia em 17-09-03.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em discussão o PLE nº
017/03. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte
encaminhamento:
autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. 2807/03 -
PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO N.º 136/03, de autoria do
Ver. Sebastião Melo, que concede o título honorífico de Cidadão de Porto Alegre
ao Senhor João Fernandes da Costa.
Pareceres:
- da CCJ. Relator
Ver. Elói Guimarães: pela aprovação do Projeto;
- da CECE. Relator
Ver. Haroldo de Souza: pela aprovação do Projeto.
Observações:
- para aprovação, voto favorável de dois
terços dos membros da CMPA - art. 82, § 2.º, V, da LOM;
- votação nominal nos termos do art. 174,
II, do Regimento da CMPA;
- incluído na Ordem do Dia em 15-09-03.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em discussão o PLL nº
136/03. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação nominal. (Pausa.)
(Após a chamada nominal.) APROVADO
por 24 votos SIM.
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento:
autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. 3131/01 -
PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 066/01, de autoria do Ver.
Reginaldo Pujol, que concede o Prêmio Mérito Sindical ao Senhor Antonio Johann.
Pareceres:
- da CCJ. Relatora
Ver.ª Margarete Moraes: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia por força do
art. 81 da LOM, em 15-09-03.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em discussão o PR nº
066/01. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento:
autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. 2400/03 -
PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 047/03, de autoria do Ver.
Juarez Pinheiro, que concede o título honorífico de Cidadão Emérito de Porto
Alegre ao Poeta, ex-Desembargador e Senador José Paulo Bisol.
Pareceres:
- da CCJ. Relator
Ver. Luiz Braz: pela aprovação do Projeto;
- da CECE. Relator
Ver. Isaac Ainhorn: pela aprovação do Projeto.
Observações:
- para aprovação, voto favorável de dois
terços dos membros da CMPA - art. 82, § 2.º, V, da LOM;
- votação nominal nos termos do art. 174,
II, do Regimento da CMPA;
- incluído na Ordem do Dia em 01-09-03.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em discussão o PR nº
047/03. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação nominal. (Pausa.)
(Após a apuração nominal.) APROVADO
22 votos SIM, por unanimidade.
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento:
autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. 1186/03 -
PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 020/03, de autoria do Ver.
Wilton Araújo, que altera a Resolução n.º 1.299, de 13 de novembro de 1995, que
institui a Semana da Consciência Negra e Ação Anti-Racismo, incorporando as
suas edições as realizações da Semana do Negro.
Pareceres:
- da CCJ. Relator
Ver. Nereu D’Avila: pela aprovação do Projeto;
- da CECE. Relator
Ver. Elias Vidal: pela aprovação do Projeto;
- da CEDECONDH. Relator
Ver. Ervino Besson: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia em 08-09-03.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em discussão o PR nº
020/03. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO.
DISCUSSÃO
GERAL E VOTAÇÃO
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento:
autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. 2516/03 - PROJETO
DE RESOLUÇÃO N.º 049/03, de autoria do Ver. Wilton Araújo, que
concede o troféu Honra ao Mérito ao Senhor Marco Antônio Hochscheit.
Pareceres:
- da CCJ. Relator
Ver. Luiz Braz: pela aprovação do Projeto;
- da CECE. Relator
Ver. Elias Vidal: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia em 03-09-03.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em discussão o PR nº
049/03. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.
(discussão:
todos os Vereadores/05minutos/com aparte;
encaminhamento:
autor e bancadas/05 minutos/sem aparte)
PROC. 2597/03 -
PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 052/03, de autoria da Ver.ª
Clênia Maranhão, que concede o título honorífico de Líder Comunitária à Senhora
Maria Belquiz Moreira Santos.
Pareceres:
- da CCJ. Relatora
Ver.ª Margarete Moraes: pela aprovação do Projeto;
- da CECE. Relator
Ver. Elias Vidal: pela aprovação do Projeto.
Observação:
- incluído na Ordem do Dia em 15-09-03.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Em discussão o PR nº
052/03. (Pausa.) Não há quem queira discutir. Em votação. (Pausa.) Os Srs.
Vereadores que o aprovam permaneçam sentados. (Pausa.) APROVADO por unanimidade.
Não há, segundo os acertos de Liderança,
mais projetos a serem votados. O Ver. João Carlos Nedel está com a palavra.
O SR. JOÃO CARLOS NEDEL (Requerimento): Sr.
Presidente, faleceu, na última segunda-feira, o Cidadão Emérito de Porto Alegre
e provedor da Irmandade do Arcanjo São Miguel e Almas, Dr. Guilherme Landell de
Moura. Eu requeiro que esta Casa o homenageie com um minuto de silêncio.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): Deferimos o pedido.
(Faz-se um minuto de silêncio.)
Com este momento, está encerrada a Ordem
do Dia. Nós encerramos os trabalhos do dia de hoje, convocando os Sr.
Vereadores para a Sessão Ordinária amanhã, no horário regimental, às 14 horas.
O Ver. Elói Guimarães convoca todos os
integrantes do Plano Diretor para a eleição de presidência, vice-presidência,
relatoria e sub-relatorias, sexta-feira, às 9 horas, hora marcada agora, mas
que poderá ser alterada até amanhã. Depois, na quarta-feira, queremos que a
Comissão tome posse de forma mais ou menos solene na Sessão Ordinária.
O Ver. Juarez Pinheiro está com a
palavra.
O
SR. JUAREZ PINHEIRO: Sr. Presidente, eu queria apenas
comunicar à Presidência que o Aeroclube do Estado do Rio Grande do Sul, visando
dar notoriedade à instalação da Comissão Especial que vai estudar a reavaliação
do Plano Diretor, colocou a disposição, e pediu que eu comunicasse ao
Presidente da Casa, o DC-3 para fazer um vôo panorâmico sobre a Cidade de Porto
Alegre, marcando o início dos trabalhos dessa Comissão. Sabemos que é o único
DC-3 em vôo em toda América Latina, isso seria uma forma de chamarmos atenção e
de vermos - os Vereadores - a Cidade de cima e a importância que ela tem no
contexto da Grande Porto Alegre. Então, o Aeroclube coloca à disposição do
Presidente e da Comissão, logicamente, com o Presidente que vai ser eleito, a
possibilidade de um vôo panorâmico por toda a Cidade com esse aparelho, que é
único na América.
O
SR. PRESIDENTE (João Antonio Dib): A Mesa acolhe essa
importante oferta, sem dúvida nenhuma, do Aeroclube do Rio Grande do Sul. Talvez
isso se dê na próxima quinta-feira, pela manhã, com os Vereadores integrantes
da Comissão e mais algum outro Vereador que deseje fazer o sobrevôo da Cidade.
O DC-3 pode voar em baixa altura, isso é muito importante para que se possa
enxergar vazios e situações anômalas ou boas, até, da Cidade. Dessa forma, eu
agradeço ao Ver. Juarez Pinheiro, ao Aeroclube, e a Câmara acolhe. Apenas, na
sexta-feira, o Ver. Elói Guimarães, que vai instalar a Comissão, acertará isso
com os integrantes da Mesa.
Estão encerrados os trabalhos da presente
Sessão. Saúde e paz!
(Encerra-se a Sessão às 17h04min.)
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